A China investiga as Causas do Progresso ocidental
A Solução será cristianizar o Socialismo
António Justo
China, o grande gigante, acorda e quer compreender a razão do progresso ser
conduzido pelo Ocidente e não ter sido originado pela China. O economista do
governo chinês, Zhao Xiao (赵晓), tem-se dedicado ao estudo
desta questão.
(http://www.danwei.org/business/churches_and_the_market_econom.php). A China
começa a reconhecer o Cristianismo como fonte do progresso ocidental. Por isso
vai abrindo as portas ao cristianismo e teme cada vez mais o islão.
Zhao Xiao (赵晓) chega à conclusão que a causa do progresso ocidental (desenvolvimento económico-financeiro e seu papel de liderança mundial)
está no cristianismo que fomentou a ciência, a técnica e o capitalismo. O cristianismo ao criar uma cultura da confiança num Deus que é verdade e
amor fomenta a virtude e domestica as tendências humanas baixas e da corrupção.
Educa para a dignidade humana e ao colocar como ideal o amor ao próximo e ao
definir o próximo como o que está fora do grupo, esforça-se por deitar abaixo
os muros do egoísmo e o fanatismo dos grupos fechados.
Assim, o cidadão não é niilista e a pessoa é soberana. O desenvolvimento de
corpo e alma é parte inerente ao seu ideário. A Igreja católica foi a mãe das
universidades, com mestres e alunos de vários países, uma inovação
institucional na história da humanidade que apressou o desenvolvimento das
ciências humanas e das ciências naturais.
No mestre de Nazaré encontra-se o fundamento da soberania individual; por sua
vez, a Igreja Católica lançou as bases de uma sociedade global de humanismo
integral.
A actual cultura da batota, da corrupção e da sorte
Zhao Xiao (赵晓), na sua observação comparativa tem a oportunidade de observar uma
sociedade que, embora de matriz cristã, se encontra num momento de
desbaratamento da sua ética interior, para seguir um pragmatismo niilista e
vácuo, de caracter oriental, que contradiz a kénosis cristã, onde o vazio do
sepulcro é promessa de esperança e ressurreição e não de retrocesso e negação.
O turbo-capitalismo e o socialismo materialista, numa aliança desgraçada, destroem
sistematicamente o património ético humanista cristão que levou tantos séculos
a construir.
Na fase culturalmente destrutiva em que a Europa se encontra, a relação
pessoal é substituída pela relação técnica cronometrada e a relação individual
pela relação burocrática, sem dedicação pessoal. Tudo actua em função de
tempo e do lucro.
O globalismo ocidental é
anticristão e abandona Deus, com tudo o que Ele representa, para se afirmar
como cultura da batota, da corrupção e da sorte. Esta cultura acarinha
os pecados capitais da cultura ocidental: Avareza (ambição), Ira (sede de
vingança), Gula, Luxúria, Soberba (arrogância), Preguiça,
Vaidade.
Vai sendo tempo de se iniciar uma disputa séria sobre as consequências de
um socialismo e de um capitalismo selvagens que em nome da liberdade, da
fraternidade e da democracia se têm apoderado dos Estados e aproveitado do
cidadão mediante a deturpação da pessoa.
Consequentemente, o melhor meio de defesa do progresso será a
cristianização do socialismo. O melhor caminho que a China poderá encetar será
imbuir-se, à sua maneira, de cristianismo, para poder dar continuidade à obra
europeia!
António da Cunha Duarte Justo
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