terça-feira, 24 de dezembro de 2013

100 Milhões de Cristãos actualmente perseguidos

Os Factos revelam as revoluções islâmicas ao serviço da hegemonia muçulmana

António Justo
Depois da queda dos regimes autoritários no Norte da África, Próximo e Médio Oriente aumentou a perseguição aos cristãos e às minorias religiosas. Os países onde mais se perseguem e discriminam os cristãos são os seguintes:

A Síria encontra-se assolada por um guerra civil entre muçulmanos sunitas e xiitas mas quem mais sofre as consequências colaterais é a minoria cristã embora se abstivessem de intervir no conflito entre o governo e a oposição. Cerca de 40% dos cristãos tiveram de fugir do país. Na Síria 10% da população era cristã.

A Turquia, nos últimos anos, deixou de atacar directamente os cristãos com actos de terror mas continua a fazê-lo no dia-a-dia através das suas práticas e legislação (Cristãos são bem vindos na qualidade de turistas). Os cristãos são identificáveis por um determinado número no Bilhete de Identidade, o que simplifica a discriminação burocrática. No século passado 25% dos habitantes da Turquia eram cristãos, hoje já só há cem mil, o que corresponde a cerca de 0,1% de cristãos. O método do Jihad ("empenho", "esforço", guerra santa) no âmbito interno e a nível exterior revelou-se na melhor estratégia de imposição do próprio poder/religião e de expansão muçulmana através dos tempos.

No Iraque em 2003 havia 1,5 milhões de cristãos. Devido à contínua perseguição hoje só vivem no Iraque trezentos mil cristãos.

No Egipto, cuja população conta com cerca de 10% cristãos, continua a violência e discriminação contra eles. Depois de muitas igrejas e instituições cristãs terem sido incendiadas espera-se agora uma legislação discriminadora mas não tão violenta contra cristãos e minorias.

Este ano, no Paquistão, um atentado a uma igreja matou 150 cristãos. Muitos cristãos são perseguidos e mortos em nome da lei arbitrária da blasfémia. Segundo a comissão asiática dos direitos humanos, no Paquistão “o direito à vida perdeu todo o sentido”.
Nas Filipinas os rebeldes islâmicos do Moro Nacional Libertation Front provocam a fuga de 150 mil refugiados e centenas de mortos e feridos.

Na Nigéria, grupos islâmicos, na luta por um estado islâmico, obrigam raparigas a serem casadas com homens islâmicos (a transmissão do islão está acoplado ao homem) e a serem islamizadas. Dezenas de milhares de cristãos encontram-se em fuga para o sul.

Na coreia do Norte a simples declaração de que se é cristao, bem como “a posse de uma Bíblia já chega para prisão”(HNA, 24.12). Hoje, os regimes totalitários, não toleram o cristianismo porque sabem que o cristão traz consigo o ‘vírus’ da liberdade.
Na China há 80 milhões de cristãos. O regime tem-se mostrado mais moderado na violência contra os cristãos.

Muitos cristãos vagueiam pelo mundo fora à procura de asilo na fuga à perseguição dos “Herodes” actuais,  tal como “aconteceu” com Jesus na sua fuga para o Egipto. Os países onde os cristãos são actualmente mais perseguidos ou descriminados são a Nigéria, o Iraque, o Egipto, a Síria, a Turquia, o Paquistão, a Coreia do Norte e a China. Por grande parte do mundo, hordas muçulmanas, a partir do momento em que alcançam uma determinada percentagem na população, desestabilizam Estados e regiões. Com esta tática conseguem expandir a sua influência e islamizar regiões anteriormente livres.

Antigamente impunham o seu ideário pela espada no seu impulso contra tudo o que não era islão (especialmente até à Era Osmana). Hoje, islamitas e Estados muçulmanos usam da espada do terror e Estados mais moderados usam da espada das leis discriminadoras.


Ser cristão implica viver ameaçado. Uns ameaçados e inculpados pelas barbaridades que cristãos cometeram outrora e outros pela perseguição muçulmana em curso.
Para o próximo ano a melhor prenda que Alá poderia conceder à humanidade seria uma “fatwa” contra a violência!

António da Cunha Duarte Justo
www.antonio-justo.eu

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