terça-feira, 4 de julho de 2017

O Presidente Turco motivou a proibição de campanhas na Alemanha a governantes estrangeiros

FINALMENTE O GOVERNO ALEMÃO PÔS-SE EM BICOS DE PÉS PERANTE ERDOGAN


O Gabinete Federal respondeu, com um decreto, ao desejo manifestado por Erdogan de, no âmbito da G20, fazer um comício para os seus conterrâneos residentes na Alemanha.

O governo não aceitou o pedido e elaborou um decreto que proíbe a personalidades de governos estrangeiros que não pertençam à União Europeia, manifestar-se para os seus grupos de modo a trazer conflitos de outros países para a Alemanha.

A maioria dos turcos, na Alemanha, tinham apoiado Erdogan no objectivo de implantar o fascismo na Turquia. Dentro de três meses haverá eleições para o parlamento federal alemão e a comunidade turca tem muitos membros com direito a voto na Alemanha por terem passaporte duplo.

A Alemanha suportou, durante muito tempo, as humilhações do ditador turco, entre outras a proibição de deputados alemães visitarem soldados alemães estacionados na Turquia. Como reacção, a Alemanha transfere os seus soldados de Incirlik para a Jordânia. 

Martin Schulz, candidato a Chanceler nas próximas eleições também tomou posição dizendo que “políticos estrangeiros, que no próprio país pisam os nossos valores com os pés, não devem ter um palco para discursos incendiários”.
António da Cunha Duarte Justo

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