A Esquerda carrega em si a margem extrema,
enquanto a Direita renega o seu abismo.
Na dança europeia, é quem conhece sua essência
que pisa firme, enquanto os que a negam tropeçam.
Urge que caminhemos com ambos os pés,
sem coxear nem à esquerda, nem à direita,
trilhando uma estrada onde a guerra se apague
e a paz floresça como a única bandeira.
Mas, enquanto o horizonte é sonho distante,
assistimos, perplexos, às “Avós contra a Direita” (1),
gritos cerrados em terras germânicas,
reforçando o desequilíbrio que persiste.
António CD Justo
Nota explicativa em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9749
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