quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

MULHERES SEM ROSTO – UM PRIVILÉGIO ISLÂMICO? O ROSTO DA SUBJUGAÇÃO



Argelino paga as Multas a Mulheres que violem a Proibição do Nigab e da Burca

António Justo
A Bélgica (2010), a Holanda, a Suiça, a Áustria e a Alemanha proibiram, por lei, o trajo do nigab e da burca, nos espaços públicos.  Quem infringir a proibição das máscaras terá de pagar uma multa que vai até 150 €. Na Alemanha a infracção custa 60 euros. Também a motorista tem de ser identificável. 

O milionário Rachid Nekkaz paga a multa de mulheres que violem a proibição de uso do Nigab e da Burca na Europa. O país onde assumiu o pagamento de mais multas foi a França; na Bélgica o número já chegou a 300. O muçulmano nasceu em França, estudou Filosofia e História na Sorbonne.  Criou uma Fundação com um milhão de euros para pagar multas, como diz, para “defesa da liberdade”. Nekkaz tem assim a oportunidade de se tornar pessoa pública e de usar da liberdade ocidental para promover o seu perfil, à maneira árabe, contra o ocidente. Deste modo instiga as mulheres a esconder o próprio rosto, que não lhes é dado ter, porque o rosto livre é sinal de pessoa livre e pode expressar a não subjugação. 

A presença do rosto árabe nas ruas vale mais que a perda de rosto daquelas que o servem e expressam. Nekkaz, que se diz contra o Nigab e a Burca incita as mulheres a infringir uma lei que se legitima em nome do perigo terrorista e de um islão radical na linha de Maomé que tudo subjuga e instrumentaliza.

Para muitos muçulmanos a mulher deve ter a liberdade de concordar com a própria humilhação!

No Irão as mulheres que não se vistam à maneira islâmica já não têm de pagar multa mas têm de frequentar aulas para “corrigir o seu modo de ver e o seu comportamento”. As mulheres e as meninas a partir dos 9 anos são obrigadas a trazer o lenço na cabeça e uma capa comprida que esconda os contornos do corpo. A imaginação do homem deve ser protegida! O instinto que não é dominado no âmbito masculino deve ser vingado e disciplinado no trajo feminino!

Imagine-se o bem que este senhor faria se empregasse o dinheiro das multas na promoção das mulheres na Argélia! Ele pensa candidatar-se para presidente da Argélia em abril de 2019.
António da Cunha Duarte Justo

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

PARLAMENTO SERVE OS PARTIDOS PELA CALADA DA NOITE!

Presidente da República teria de vetar a lei
António Justo
Sem discussão nem deixar rastos, os deputados da AR, cumplicemente, aprovaram a lei de financiamento dos partidos, a isenção do IVA com a possibilidades de efeitos retroactivos! Sob o subterfúgio de um grupo de trabalho que preparava a lei, também ele cúmplice porque (para não comprometer nenhum partido), segundo o seu presidente, “as propostas eram apresentadas oralmente”. O CDS e o PAN votaram contra duas medidas: a isenção total do IVA e o fim do teto de receitas de angariação de fundos (Ver: decreto lei). O deputado do CDS, atacou-as dizendo: “Como sucede muitas vezes nas obras, o problema está no ‘já agora’… já agora, faça-se mais isto, faça-se mais aquilo”. O centrista argumentou que a alteração permite que os partidos se transformem em “empresas de angariação de fundos”. “Atualmente, os partidos já beneficiam de uma série de isenções em impostos: IMT, IMI, imposto do selo, imposto sobre sucessões e doações, imposto automóvel e agora da totalidade do IVA. Acresce-se ainda a isenção de taxas de justiça e de custas judiciais.”

Que os partidos precisam de espaço e meios de expressão é natural em democracia. O que é injustificável é que para o fazerem tenham de se esconder dos jornalistas e do povo. A isenção total do IVA para suas festas etc. deveriam, consequentemente, ser estendidas a eventos de outras instituições não políticas.

Para impedir que nossos democratas brinquem à democracia, o senhor Presidente da República terá obviamente de vetar a lei para salvar o rosto da democracia e a honra do povo! Noto agora que Marcelo Rebelo de Sousa já devolveu a bola da análise da constitucionalidade da lei para o Parlamento. Se este o não fizer seria lógico que o Presidente não enviasse ou enviasse o assunto para análise do Tribunal Constitucional

A mesma cumplicidade se deu na preparação da campanha eleitoral para as legislativas 2015: para practicamente  só os partidos com assento no parlamento poderem participar em debates televisivos (Público 27.12): “os partidos com assento parlamentar tinham mudado a cobertura jornalística de campanha de forma a que só eles fizessem parte dos debates televisivos antes das eleições”.
António da Cunha Duarte Justo

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

TRUMP À MARGEM E FORA DAS MARGENS - REFORMA TRIBUTÁRIA




Concorrência desleal - Impostos entre os Membros da EU e os EUA

António Justo
Numa primeira fase todos os americanos beneficiarão da redução de impostos de 1,27 trilhão de euros, concluem analistas internacionais. A reforma de Trump baixa os impostos empresariais de 35% para 21%.

A reforma tributária não é mais que um plano de recuperação económica para os EUA. A política fiscal tende a defender o local, o país ou a região. O presidente da Federação das indústrias alemãs (BDI) adverte: "Política fiscal é sempre política de localização". De facto, a reforma de Trump torna-se numa declaração de luta contra a prática fiscal europeia. A Alemanha que tem um imposto superior a 30% ver-se-á obrigada a reduzir os impostos para dar resposta à concorrência fiscal dos EUA. A Europa não pode continuar a aproveitar-se do balanço dos EUA.

A competição acelerar-se-á e criará grandes desvantagens para os Estados europeus que verão muitas das suas empresas deslocarem os seus investimentos para os EUA. A concorrência que os países europeus lamentam nos americanos já a praticavam entre os países da EU; muitas empresas exercem uma concorrência desleal entre os países membros, como se dá com o Luxemburgo, Bélgica e Holanda que ofereciam condições de impostos vantajosas para empresas dos países membros; outras aproveitam-se da China para irem fazendo os seus negócios, também eles de concorrência aos EUA.

Para que os investidores não emigrem da EU para os USA, numa corrida à fuga fiscal, os países da EU terão também eles de diminuir os impostos sobre a produção. Na sequência e posteriormente, para manterem o Estado gordo, serão elevados os impostos dos bens de consumo e dos empregos remunerados. 

Os EUA primeiro; é a intenção da reforma tributária de Trump. É um Plano de Recuperação Económica ad hoc para os EUA; talvez tente, com ele, responder, numa perspectiva nacional, ao globalismo liberal e tentar dar resposta ao socialismo capitalista chinês

Este acto de Trump é mais um murro no estômago da União Europeia, acostumada a andar atrás do grande irmão do lado de lá do atlântico. Um país continente tem naturalmente uma outra perspectiva que estados incardinados em regiões culturais e por isso tenta agora, sem os aliados, afirmar-se e chamar a atenção da Europa para que cresça e apareça. 

Felizmente a história da América permanecerá o exemplo de uma democracia que funciona e progride independentemente dos seus administradores! Para desenfastiar apareceu agora Trump que como outros passará e deixará os seus rastos e as suas carpideiras. 

A reforma que Trump agora impôs vai tocar com os interesses económicos das grandes empresas europeias e obrigar a um Estado mais magro! 

Uma constante histórica permanecerá, independentemente de quem governa, o problema será sempre para o mexilhão. Nós, os que estamos mais ou menos bem, teremos sempre o privilégio do lamento, na ilusão de que o nosso lamento vai ajudar quem vive menos bem.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4589

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

UMA ESCOLA ANULA A TRADICIONAL FESTA DE NATAL PARA NÃO FERIR SENTIMENTOS MUÇULMANOS

Integração - Uma questão de perspectivas?

Na Alemanha, em Lüneburg, a direcção da escola Johanneum-Gymnasium cancelou a tradicional festa de Natal de professores e alunos. Razão do cancelamento da festa foi a reclamação de uma aluna muçulmana que no ano passado, se tinha queixado que os cânticos cristãos de Natal exercitados numa aula, não eram compatíveis com a sua fé.

A festa era tradicionalmente realizada durante o tempo lectivo. Como reacção os representantes dos alunos organizam uma festa que se realiza voluntariamente à tarde (cf. "NDR").

A aluna muçulmana, consciente da sua cultura, conseguiu por si só que a direcção da Escola não realizasse a festa que era de caracter cultural e não religioso. O povo da cidade reagiu bastante chateado e a direcção da escola anunciou que no próximo ano voltará a haver festa de Natal.  

A muçulmana está no seu direito de tentar levar a sua avante embora, como hóspede num país de tradição cristã, deveria ter consideração pelas tradições do país que a recebe. Além disso eventos do género dão oportunidade a migrantes de conhecerem melhor a cultura do país onde optaram por viver. O problema não está na muçulmana nem nos muçulmanos que tentam impor-se; o problema está naqueles que o permitem à custa dos bens culturais e negam as próprias tradições por pretextos religiosos ou ideológicos. 

O radicalismo ideológico e religioso cada vez se afirma mais na nossa sociedade.

É gratificante constatar que também há famílias muçulmanas que preferem enviar os filhos para jardins infantis católicos em vez dos estatais porque estão mais interessados na qualidade e sabem que seus filhos não são endoutrinados.

Uma Associação muçulmana da zona de Lüneburg criticou a atuação da escola dizendo que, com o seu proceder, a escola deu origem a uma discussão que "pode rapidamente levar a um preconceito contra todos os muçulmanos".
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4585

sábado, 16 de dezembro de 2017

SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA



O povo passa muito do seu tempo a queixar-se da corrupção da classe política! Porque não tira a discussão da rua passando-a para as diretorias do Estado e a não desloca para os Líderes da política?

Senhor Presidente, é um desperdício o povo perder tanto tempo da sua vida e ocupar tanto a sua cabeça a falar mal de tantos políticos que, alegadamente, só fazem “o bem”!

O povo simples e alegadamente “asno” agradecia que interviesse.

Raríssimas, em nome de muitos outros, manda cumprimentos e o nepotismo também!

Um cidadão abismado
António Justo
http://antonio-justo.eu/?p=4583