quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

DIA DA SIDA

Hoje dia da SIDA seria importante recordar as suas vitimas e alertar para o uso da liberdade responsável.

É de recordar e louvar o trabalho abnegado de muitos membros da Igreja que entregam a sua vida na ajuda das vítimas da SIDA. Estes testemunham, com a sua vida, a dignidade e respeito pela pessoa independentemente da sua fé ou ideologia. A Igreja não tem apenas a ideologia e a desculpa do preservativo para oferecer, pois sabe que este é apenas um recurso a utilizar conscientemente.

Ainda esta semana o Papa dizia numa entrevista: "A mera fixação no preservativo significa uma banalização da sexualidade, e é precisamente esse o motivo perigoso pelo qual tantas pessoas já não encontram na sexualidade a expressão do seu amor, mas antes e apenas uma espécie de droga que administram a si próprias. (...) Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade".

O pressuposto fundamental da relação deve ser o amor. Então “ama e faz o que queres”, reconhecia a Igreja já nos seus primórdios!
António da Cunha Duarte Justo

3 comentários:

Anónimo disse...

Se o preservativo fosse a solução eficaz e definitiva para combater a SIDA há muito que esta tinha desaparecido.
José Cerca

Anónimo disse...

Pode exigir-se das pessoas portadoras de aids/sida "serem responsáveis" ?

António da Cunha Duarte Justo disse...

Sim, pessoas não só são capazes de responsabilidade como são portadoras de responsabilidade. Também se pode ter aids/sida através duma transfusão de sangue, como já aconteceu. Pode receber-se o vírus através do/a parceiro/a ou através dum erro cometido.
Não se pode estigmatizar ninguém.