António
Justo
O Dia Internacional da
Mulher pretende fortalecer a luta por melhores condições de vida e trabalho e igualdade
de direitos sociais. É um testemunho da injustiça reinante no trato entre o
género masculino e o género feminino.
GRANDE MAIORIA PARLAMENTAR ALEMÃ FORTALECE A POSIÇÃO DAS MULHERES NAS
CHEFIAS
O Parlamento decidiu uma
quota de 30% para mulheres nos conselhos administrativos de empresas cotadas na
bolsa. A lei aplica-se a partir de 2016.
Cerca de 100 empresas
terão de eleger 180 mulheres. Alguns empresários consideram a lei um
envolvimento na liberdade empresarial.
Esta é a vantagem de uma
coligação dos partidos da maioria (neste caso a coligação CDU/CSU-SPD):
conseguir publicar leis que um governo só de SPD e esquerda ou de CDU e CSU não
conseguiriam.
A lei tem um caracter
simbólico no sentido de mudar hábitos e condições sociais.
Observa-se uma mudança
cultural e um sinal para os direitos da mulher a nível mundial.
A presença de mulheres
nos andares superiores das empresas tornar-se-á mais visível.
ESTERILIZAÇÃO
DE 5 MILHÕES DE MULHERES POR ANO NA ÍNDIA
Na índia morreram 12
mulheres depois da sua esterilização num hospital no âmbito de um programa grátis
de planeamento familiar. Outras 30 encontram-se em perigo de vida. Um só médico
terá esterilizado 80 mulheres no mesmo dia. O governo fomenta o programa de esterilização
de mulheres porque para homens é tabu.
Anualmente são esterilizadas
5 milhões de mulheres na India. As autoridades oferecem prémios para mulheres que
se submetem à esterilização. A índia tem 1,2 mil milhões de habitantes.
MULHERES EUROPEIAS ALISTAM-SE PARA O JIHAD NA SÍRIA
O Jihad atrai mulheres muçulmanas para o combate na Síria
ao lado dos “mártires” jihadistas na luta pela formação de um estado islâmico. Da
Inglaterra encontram-se 60 mulheres e meninas jovens em combate ao lado dos
jihadistas na Síria e no Iraque .
Os terroristas louvam o papel das mulheres de um mártir, através de redes sociais e de contactos pessoais junto de jovens. Estes
não estão preparados para a argumentação dos salafistas e outros extremistas tornando-se
suas vítimas fáceis. Os salafistas assumem, neste sentido, um papel
preponderante.
Muitos jihadistas usam as Companhias Aéreas Turcas para ou a Turquia para chegarem à Síria e ao
Iraque.
Segundo informação das autoridades alemãs 11% dos 600 muçulmanos
de nacionalidade alemã a combater no “Estado Islâmico” são mulheres. 75
islamistas alemães já morreram na Síria e no Iraque.
António da
Cunha Duarte Justo
Jornalista
www.antonio-justo.eu
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