A chiclete do “racismo” que o jogador Özil também mastiga
O jogador Mesut Özil anunciou a sua saída da equipe
nacional alemã com o argumento de “hostilidades racistas e com um défice de
reconhecimento”.
A opinião pública reage emocionalmente aos argumentos
apresentados por Özil. O facto de ele, em maio, ter mostrado simpatia por
Erdogan, apoiando-o na campanha eleitoral, escandalizou muitos democratas na
Alemanha, e isto provocou também insatisfação nos meios do futebol.
Özil, com a sua alegação de racismo abrangente só vem
fortalecer pessoas com predisposição para culpabilizar as maiorias e assim, possivelmente,
encobrir e até legitimar o próprio racismo.
Naturalmente integração não é uma estrada num só sentido!
Özil ao apoiar o regime autoritário de Erdogan – Salazar à beira de Erdogan era um anjinho! -
meteu o pé na argola, atendendo ao facto de os valores da democracia e dos
direitos do Homem, da sociedade alemã em que vive, se encontrarem diametralmente
em oposição aos valores fachistizoides de Erdogan.
A Alemanha é um país aberto e aberto ao mundo. Seria uma
injustiça querer, como fazem alguns, atestar os alemães de racistas. Özil é um
grande jogador de futebol, o resto faz parte das imperfeições que cada pessoa
tem e de que outros se aproveitam para fazerem o seu negócio.
António da
Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo,
http://antonio-justo.eu/?p=4910
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