POVO EMIGRANTE
Em busca de uma terra de todos
Já que a sua é só para alguns
Sem trabalho, nem terra
À procura do que não tem
Emigra o povo que faz falta
Emigra a vontade de reagir
Emigra a pobreza envergonhada
Emigra a capacidade de resistir
Emigra o sonho de vencer
O emigrante é um navegante
Que escolheu um caminho que é o seu
Na rota da pátria que se chama saudade.
Um país vazio de um povo assim,
É terra baldia sem meta nem vocação
António da Cunha Duarte Justo
In “Pegadas do Tempo” http://antonio-justo.eu/?p=4942
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