domingo, 6 de abril de 2008

Conversão dum Muçulmano ao Cristianismo

O jornalista Magdi Allam foi baptizado pelo Papa no Domingo de Páscoa, recebendo o nome de Christian. Um acto que pressupõe coragem atendendo aos problemas que o Islão cria a quem abandona o Islão, chegando a pena até ao assassínio.

O jornalista Allam pôs a descoberto, a campanha difamatória contra a ordem social ocidental, que se realiza em mesquitas, desmascarando a ambiguidade de imames (chefes religiosos muçulmanos) na Itália, aparentemente pacíficos. Um assunto que perturbava a sua relação com a sua religião era o facto de no Islão não haver uma ligação harmónica entre fé e razão, como no cristianismo.

Magdi Allam tem recebido ameaças de morte, vivendo, desde há anos, sob a protecção contínua da polícia. Isto levou-o a ocupar-se mais com o cristianismo e a tomar a decisão da conversão.

No dia da sua conversão, “o mais bonito” da sua vida, publicou uma carta no “Corriere della Sera” onde diz: “O milagre da ressurreição reflectiu-se na minha alma libertando-a da escuridão duma doutrina, em que os pregadores do ódio e da intolerância para com “ os outros” que, acriticamente, condenados como “inimigos”, se sobrepõem ao amor e ao respeito perante o “próximo” que é ao mesmo tempo ‘pessoa’. Deste modo, o meu espírito pôde libertar-se da escuridão duma ideologia que justifica a mentira e a hipocrisia, e a morte violenta, que conduz ao assassínio e ao suicídio, à subjugação cega e à tirania. E assim pude eu entrar na verdadeira religião da verdade, da vida e da liberdade”.

Magdi Christian Allam apela para que o medo de perseguição, dos convertidos do Islão para o cristianismo, os não obrigue a manter-se “na escuridão das catacumbas”, refere o Frankfurter Allgemeine.

Muitos católicos não se sentem muito entusiasmados com este acto público do jornalista Magdi Christian Allam atendendo à mensagem da ressurreição que é uma mensagem de paz e ao carácter interior da experiência da ressurreição, além duma atitude pública desta natureza pôr em perigo a vida de cristãos que vivem em países islâmicos.

O problema, nas relações com o Islão estará no dilema do Ocidente se submeter à censura do medo na cabeça perante os islamistas ou de tentar um discurso para lá das conveniências. Em luta, o Ocidente religioso tem a pior posição atendendo à sua visão da pessoa e ao facto do mundo islâmico não parecer ter problemas com o uso da violência.

António da Cunha Duarte Justo

1 comentário:

Anónimo disse...

OS MUÇULMANOS RESPEITANDO UM OUTRO JESUS (II CO 11.4) QUE É A SEMELHANÇA DE MAOMÉ (PROFETA, IMPOSITOR, LEGALISTA, SEM AMOR). ELES PARA SE CONVERTEREM AO CRISTIANISMO, PRECISA SER APRESENTADO O VERDADEIRO JESUS DOS EVANGELHOS QUE É FILHO DE DEUS, IMAGEM DE DEUS, AMOR ENCARNADO QUE ACEITOU MORRER NA CRUZ E PAGAR NOSSOS PECADOS, E QUE OCASIONOU O MAIOR MILAGRE , RESSUCITANDO-SE A SI MESMO, E HOJE VIVO ESTA.