60 Imames (Imãs) em Via de Expulsão
António
Justo
O
governo austríaco quer tomar o assunto a sério quando se trata de islamistas e
de fundamentalistas turcos. Foram fechadas sete mesquitas: uma turca, dos “Lobos
Cinzentos de extrema direita (não tinha autorização) e seis mesquitas árabes. A
comunidade cúltica árabe é dissolvida. O governo
deu como razão de encerramento, declarações salafistas dos representantes das
associações.
A
lei islâmica austríaca exige uma atitude básica positiva em relação ao Estado e
à sociedade. O chanceler Kurz justificou a medida dizendo: "Sociedades
paralelas e tendências de radicalização não têm lugar no nosso país".
Além
disso o governo austríaco quer expulsar cerca de 60 dos 260 imames da União
Turco-Islâmica para a Cooperação Cultural e Social na Áustria (ATIB). Razão da
medida é o financiamento através do estrangeiro, o que está proibido na lei da
Áustria sobre o islão. Imame (Imã) significa chefe religioso-político (cabeça
espiritual) da comunidade islâmica.
“Os
ATIB-Imames são financiados pelo Estado turco (Autoridade religiosa Diyanet)”. Esta
envia-os e remunera-os, o que é proibido na Áustria desde há três anos.
A
oposição austríaca não faz nenhuma crítica fundamental a este acto do
governo. Os verdes só criticaram a altura em que isto acontece porque motiva
muitos turcos a votarem em Erdogan (HNA 9.06.2018). Na Alemanha apesar de a DITIB
se encontrar sob o controle do presidente turco Erdogan, em 2017, o governo aprovou
a entrada de 350 imãs.
Motivos para preocupação
No
sentido do filólogo e especialista em Islão, Raad Salam Naaman, a Áustria
começa a tomar medidas contra o radicalismo islâmico e contra a sua estratégia;
ele adverte: “O Islão é um perigo real para a Europa e para o mundo…Estamos a
assistir à conquista silenciosa da Europa pelo Islão; a Europa não tem
conhecimento exacto do Islão e não sabe como atuar perante o Islão; as pessoas que não conhecem o Islão dizem que
é uma religião da paz e que o Corão é um livro da paz, e isto sem conhecerem o islão e sem lerem a
história do Islão e sem conviverem com o islão e sem conhecerem profundamente o
Corão”.
Em
1993 João Paulo II, que tinha um conhecimento profundo do Islão, disse: “Vejo a
Igreja do terceiro milénio afligida por uma praga mortal que se chama islamismo
e invade a Europa” ….
Yusuf
al-Qaradawi, dirigente da comunidade muçulmana afirma: “vamos conquistar a
Europa através do ventre das nossas mulheres”. De facto, os muçulmanos crescem
na Europa na razão de quatro por um (natalidade).
Também
Muamar el Gadafi disse antes da sua morte:” Vamos conquistar a Europa graças às
leis e às constituições europeias”.
Muitos
políticos europeus acreditam nas teorias de Marx e de Engels que julgavam que a
religião se tornaria supérflua com o desenvolvimento económico e com a luta
contra a propriedade privada e contra a família.
Isto
dá que pensar a quem tem tempo para o fazer.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas
do Tempo http://antonio-justo.eu/?p=4831
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