terça-feira, 10 de julho de 2018

O ISLÃO EXTREMISTA AVANÇA A TROCO DO DINHEIRO ÁRABE


A nova Forma da Colonização: Mesquitas em vez de Feitorias

António Justo

Os Estados Árabes do Golfo e o Paquistão procuram invadir culturalmente o Madagáscar (situado na costa leste de Moçambique) através da promoção do islão extremista e aplicando grandes somas de dinheiro também num projecto de construção de duas mil mesquitas. Isto faz parte do seu programa de arabizar a África através de uma colonização interna.

As ligações ao mundo islâmico internacional pioram a situação em regiões onde o islão vivia pacificamente.

A estratégia é, a longo prazo, organizar xeicados e sultanados.

Arabizar a África e recuperar a Europa

A tática islâmica revela-se inteligente, em prol da sua expansão, dado a população de Madagáscar com 25 milhões de habitantes ser muito fértil.  Segundo a previsão da ONU,  para o ano 2050 espera-se para o Madagáscar uma população de mais de 53 milhões e para o ano de 2100 aproximadamente 98 milhões.

Atualmente a distribuição das crenças da população do Madagáscar é de 52% de crenças indígenas (animismo, adoração ancestral), 23% Católica Romana, 18% protestantes e 7% do Islão (especialmente no Norte e no Oeste).

O estratagema usado pela comunidade islâmica concentra-se na promoção da natalidade, emigração, fomento de grupos radicais (do tipo salafista, irmãos muçulmanos, etc.), projectos de construção de mesquitas a nível global e vinculação rigorosa às práticas de Maomé, da Sharia e de um islão do lenço na cabeça.

Como o Islão é uma religião política que defende a posição do mais forte, encontra o beneplácito das oligarquias seculares mundiais (nova ordem mundial!) que se mantêm nos bastidores da sociedade e se querem ver livres da resistência que lhes oferecem Estados nações, democracias, inteligência e direitos humanos. A desestabilização da sociedade europeia, ainda bastante homogénea a nível cultural, é um dos objectivos prioritários da oligarquia económica e ideológica mundial que, para isso, se serve das contendas entre xiitas e sunitas e da desestabilização da vizinha África.

Cultura ocidental e nações devem ser enfraquecidas através de imigração descontrolada, da marxização da cultura e do estabelecimento de redes de poderes supranacionais com multiplicadores do tipo boy!

O aiatola Khomeini, iniciador da Revolução Islâmica xiita em 1979, provocou uma grande concorrência entre as fracções xiita e sunita do islão. A estratégia competitiva serve-se da guerra e da guerrilha para favorecer sociedades monoculturais (o pluralismo cultural da Síria não agradava ao mundo xiita nem ao mundo sunita!); a estratégia islâmica de uso da guerrilha em países ou regiões com mais de 20% muçulmanos tem resultado como acto da colonização interna de países da África e fora de África como colonização interna indelével das sociedades onde se encontram, a partir do gueto. Sociedades africanas onde o islão e outras religiões viviam em paz passaram a ver os seus chefes moderados serem substituídos por chefes e grupos radicais.

A Liga árabe dividida entre si, mas una nos seus objetivos hegemónicos, para consolidar e expandir o seu poder, faz uso das suas finanças e da política de fomento da guerrilha, da procriação e da emigração, como meios eficientes de invasão suave e doce em regiões onde, de outro modo, não teria hipótese de expansão. Os dólares do petróleo tornam-se no tapete vermelho árabe que penetra no âmago dos governos europeus.

Os magnates do corporativismo de interesses da economia mundial veem na islamização da Europa uma oportunidade para moderar as exigências de uma sociedade branca já demasiado avançada e complicada para poder ser facilmente governada.

O Ocidente, donde atuam, está apenas concentrado na ganância do lucro económico e, consequentemente, no enfraquecimento das nações e da consciência europeia. Para isso, privilegia a proletarização da cultura europeia para, num futuro propício, mais facilmente poder impor um sistema oligárquico a nível mundial; os valores cristãos da soberania dos direitos humanos (liberdade, dignidade inviolável humana, fraternidade, autonomia da consciência) expressos na cultura europeia são, para os fazedores da nova ordem mundial, „demasiadamente” responsáveis e responsabilizadores! Tal moral e tais valores tornam-se indesejáveis para os construtores de uma monocultura que se quer “latifundiária” com pessoas simples e com uma moral simples baseada apenas no estabelecimento de interesses meramente corporativistas (como preconizam as redes maçónicas de caracter meramente elitista). A pessoa, os direitos humanos, as democracias, são considerados um estorvo a evitar.

A Europa argumenta, em política de imigração de refugiados, orientar-se pela ética cristã (em nome da qual Ângela Merkel abriu incontroladamente as fronteiras aos muçulmanos). O trágico da situação é que, em nome da ética cristã ou dos valores europeus, a classe política prepara a destruição desses mesmos valores (religiosos e seculares), reservando-se para ela a colonização económica e cedendo aos outros a colonização cultural.

Precisa-se de uma nova mentalidade política aberta e responsável, mas que exija responsabilidade e abertura a quem entra. Doutra modo orquestramos uma cultura de queixosos, com uma classe estabelecida que se queixa do povo e de povo que se queixa dos responsáveis políticos e imigrantes que, no meio de tal confusão, se afirmam contra uns e outros!

António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4895

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas não haverá um país europeu capaz de impor pelo menos a reciprocidade aos países árabes, isto é, só podem construir na Europa uma mesquita se deixarem construir lá.
Jorge Rodrigues

António da Cunha Duarte Justo disse...

A reciprocidade seria o início da igualdade e da justiça. Na Europa não há coragem para tais medidas porque o politicamente correcto e uma ingenudade inocente não compreenderiam isso. O Japão é muito exigente neste sentido mas não é bem visto por toda uma mentalidade interessada na implementação da cultura marxista como parte da agenda europeia.

A reciprocidade em questões de religião não é praticada porque a classe política ocidental não preza dignamente as próprias raízes culturais, esgotando os seus interesses em questões económicas e em ideologias seculares materialistas.

A opinião pública também não é acautelada sobre a necessidade de mais bilateralidade e reciprocidade nas relações povo-instituições porque, doutro modo, os políticos teriam de tomar uma atitude responsável para com o seu povo e para com a sua cultura. (Sempre que há cristãos assassinados por muçulmanos no mundo, a imprensa europeia cala, porque o falar disso poderia incomodar os muçulmanos aqui residentes e poderia emperrar também negócios que se querem bilaterais e fins cavernosos de mudança do espírito da própria cultura).

Não é preciso irmos até aos países árabes para observarmos a unilateralidade do fluxo religioso e cultural em direcção da Europa. A Turquia, nossa aliada na NATO não permite o envio de padres nem a construção de igrejas em território turco. Por outro lado, os turcos constroem as mesquitas que desejarem sem qualquer impedimento, por exemplo na Alemanha. A Alemanha tem 960 mesquitas sob orientação turca e o Governo da Turquia envia rotativamente os imãs (imames) para a Alemanha para as presidir e deste modo perpetua a fidelidade à Turquia por parte da maioria dos turcos que vivem na Alemanha porque o seu factor de identificação é a religião que a Turquia lhe transmite. Que 60% dos turcos que vivem na Alemanha desde 1960 votem no presidente Erdogan é mais que uma prova da não integração e de apoio ao programa de Erdogan de reislamizar a sociedade turca e não só.