A nova Forma da Colonização:
Mesquitas em vez de Feitorias
António Justo
Os Estados Árabes do Golfo e
o Paquistão procuram invadir culturalmente o Madagáscar (situado na costa leste
de Moçambique) através da promoção do islão extremista e aplicando grandes
somas de dinheiro também num projecto de construção de duas mil mesquitas. Isto
faz parte do seu programa de arabizar a África através de uma colonização
interna.
As ligações ao mundo
islâmico internacional pioram a situação em regiões onde o islão vivia
pacificamente.
A estratégia é, a longo
prazo, organizar xeicados e sultanados.
Arabizar a África e
recuperar a Europa
A tática
islâmica revela-se inteligente, em prol da sua expansão, dado a população de
Madagáscar com 25 milhões de habitantes ser muito fértil. Segundo a previsão da ONU, para o ano 2050 espera-se para o Madagáscar uma população de mais de 53 milhões e para o ano de 2100 aproximadamente 98 milhões.
Atualmente
a distribuição das crenças da população do Madagáscar é de 52% de crenças
indígenas (animismo, adoração ancestral), 23% Católica Romana, 18% protestantes
e 7% do Islão (especialmente no Norte e no Oeste).
O estratagema usado pela comunidade
islâmica concentra-se na promoção da natalidade, emigração, fomento de grupos
radicais (do tipo salafista, irmãos muçulmanos, etc.), projectos de construção
de mesquitas a nível global e vinculação rigorosa às práticas de Maomé, da
Sharia e de um islão do lenço na cabeça.
Como o
Islão é uma religião política que defende a posição do mais forte, encontra o
beneplácito das oligarquias seculares mundiais (nova ordem mundial!) que se
mantêm nos bastidores da sociedade e se querem ver livres da resistência que
lhes oferecem Estados nações, democracias, inteligência e direitos humanos. A desestabilização da sociedade europeia,
ainda bastante homogénea a nível cultural, é um dos objectivos prioritários da
oligarquia económica e ideológica mundial que, para isso, se serve das
contendas entre xiitas e sunitas e da desestabilização da vizinha África.
Cultura
ocidental e nações devem ser enfraquecidas através de imigração descontrolada, da
marxização da cultura e do estabelecimento de redes de poderes supranacionais
com multiplicadores do tipo boy!
O aiatola
Khomeini, iniciador da Revolução Islâmica xiita em 1979, provocou uma grande
concorrência entre as fracções xiita e sunita do islão. A estratégia competitiva
serve-se da guerra e da guerrilha para favorecer sociedades monoculturais (o
pluralismo cultural da Síria não agradava ao mundo xiita nem ao mundo sunita!);
a estratégia islâmica de uso da guerrilha em países ou regiões com mais de 20% muçulmanos
tem resultado como acto da colonização interna de países da África e fora de
África como colonização interna indelével das sociedades onde se encontram, a
partir do gueto. Sociedades africanas onde o islão e outras religiões viviam em
paz passaram a ver os seus chefes moderados serem substituídos por chefes e
grupos radicais.
A Liga árabe dividida entre si, mas una nos
seus objetivos hegemónicos, para consolidar e expandir o seu poder, faz uso das
suas finanças e da política de fomento da guerrilha, da procriação e da
emigração, como meios eficientes de invasão suave e doce em regiões onde, de
outro modo, não teria hipótese de expansão. Os dólares do petróleo tornam-se no tapete
vermelho árabe que penetra no âmago dos governos europeus.
Os
magnates do corporativismo de interesses da economia mundial veem na
islamização da Europa uma oportunidade para moderar as exigências de uma
sociedade branca já demasiado avançada e complicada para poder ser facilmente
governada.
O
Ocidente, donde atuam, está apenas concentrado na ganância do lucro económico
e, consequentemente, no enfraquecimento das nações e da consciência europeia.
Para isso, privilegia a proletarização da cultura europeia para, num futuro
propício, mais facilmente poder impor um sistema oligárquico a nível mundial; os valores cristãos da soberania dos
direitos humanos (liberdade, dignidade inviolável humana, fraternidade,
autonomia da consciência) expressos na cultura
europeia são, para os fazedores da nova ordem mundial, „demasiadamente” responsáveis
e responsabilizadores! Tal moral e tais valores tornam-se indesejáveis para os construtores
de uma monocultura que se quer “latifundiária” com pessoas simples e com uma
moral simples baseada apenas no estabelecimento de interesses meramente
corporativistas (como preconizam as redes maçónicas de caracter meramente elitista).
A pessoa, os direitos humanos, as democracias, são considerados um estorvo a
evitar.
A Europa
argumenta, em política de imigração de refugiados, orientar-se pela ética
cristã (em nome da qual Ângela Merkel abriu incontroladamente as fronteiras aos
muçulmanos). O trágico da situação é que, em nome da ética cristã ou dos
valores europeus, a classe política prepara a destruição desses mesmos valores
(religiosos e seculares), reservando-se para ela a colonização económica e
cedendo aos outros a colonização cultural.
Precisa-se
de uma nova mentalidade política aberta e responsável, mas que exija
responsabilidade e abertura a quem entra. Doutra modo orquestramos uma cultura
de queixosos, com uma classe estabelecida que se queixa do povo e de povo que
se queixa dos responsáveis políticos e imigrantes que, no meio de tal confusão,
se afirmam contra uns e outros!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4895
2 comentários:
Mas não haverá um país europeu capaz de impor pelo menos a reciprocidade aos países árabes, isto é, só podem construir na Europa uma mesquita se deixarem construir lá.
Jorge Rodrigues
A reciprocidade seria o início da igualdade e da justiça. Na Europa não há coragem para tais medidas porque o politicamente correcto e uma ingenudade inocente não compreenderiam isso. O Japão é muito exigente neste sentido mas não é bem visto por toda uma mentalidade interessada na implementação da cultura marxista como parte da agenda europeia.
A reciprocidade em questões de religião não é praticada porque a classe política ocidental não preza dignamente as próprias raízes culturais, esgotando os seus interesses em questões económicas e em ideologias seculares materialistas.
A opinião pública também não é acautelada sobre a necessidade de mais bilateralidade e reciprocidade nas relações povo-instituições porque, doutro modo, os políticos teriam de tomar uma atitude responsável para com o seu povo e para com a sua cultura. (Sempre que há cristãos assassinados por muçulmanos no mundo, a imprensa europeia cala, porque o falar disso poderia incomodar os muçulmanos aqui residentes e poderia emperrar também negócios que se querem bilaterais e fins cavernosos de mudança do espírito da própria cultura).
Não é preciso irmos até aos países árabes para observarmos a unilateralidade do fluxo religioso e cultural em direcção da Europa. A Turquia, nossa aliada na NATO não permite o envio de padres nem a construção de igrejas em território turco. Por outro lado, os turcos constroem as mesquitas que desejarem sem qualquer impedimento, por exemplo na Alemanha. A Alemanha tem 960 mesquitas sob orientação turca e o Governo da Turquia envia rotativamente os imãs (imames) para a Alemanha para as presidir e deste modo perpetua a fidelidade à Turquia por parte da maioria dos turcos que vivem na Alemanha porque o seu factor de identificação é a religião que a Turquia lhe transmite. Que 60% dos turcos que vivem na Alemanha desde 1960 votem no presidente Erdogan é mais que uma prova da não integração e de apoio ao programa de Erdogan de reislamizar a sociedade turca e não só.
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