Ao Serviço de todo o Humano sem ter em conta Raça ou Ideologia
A Agência Ecclesia noticia que a população católica
mundial passou de 1 bilhão e 196 milhões no ano de 2010 para 1 bilhão e 313 milhões
no final de 2017. A Europa conta com cerca de 22% da população católica mundial.
O número de clérigos no mundo é” igual a 466.634, com
5353 bispos (3.992 diocesanos e
1.245 religiosos), 415.792 sacerdotes (281.297
diocesanos e 134.495 religiosos) e 46.312 diáconos
permanentes (43.954diocesanos e 612 religiosos”. Religiosas (freiras): 682.729; Religiosos
não sacerdotes: 54.559; Missionários leigos: 368.520. Seminaristas menores: 78.489 diocesanos e 24.453 religiosos; Seminaristas maiores: 116.939 diocesanos e religiosos; Catequistas: 3.264.768.
Estações
missionárias com sacerdote residente: 1.864; Estações missionárias
sem sacerdote residente: 136.572; Institutos seculares masculinos: 654; Institutos
seculares femininos: 24.198.
Segundo as Estatísticas do Vaticano (1) a Igreja administra no mundo 5.158 hospitais;” 73.580 escolas maternais, frequentadas por 7.043.634 crianças; 96.283 escolas de ensino fundamental
com 33.516.860 alunos; 46.339 institutos
de educação secundária, com 19.760.924 estudantes. Acompanha ainda
2.477.636 alunos de escolas superiores e 2.719.643
estudantes universitários”.
Os institutos de beneficência
administrados pela Igreja encontram-se na “ maioria na América (1.501) e na África (1.221); administra
16.523 postos de saúde, grande parte
deles na África (5.230), América (4.667) e Ásia (3.584); 612 leprosários distribuídos principalmente na Ásia (313) e África
(174); 15.679 casas para idosos,
doentes crônicos e pessoas com deficiência, em maioria na Europa (8.304) e
América (3.726); 9.492 orfanatos, a
maioria na Ásia (3.859); 12.637 jardins
de infância, e o maior número deles está na Ásia (3.422) e América (3.477);
14.576 consultórios matrimoniais, a
maioria na Europa (5.670) e América (5.634); 3.782 centros de educação ou reeducação social e 37.601
instituições de outros tipos”.
Voltaire, que era inimigo da Igreja, referindo-se às irmãs católicas da
França (“Santas Casas de Misericórdia” que foram fundadas pela Igreja em todo o
mundo), dizia: “talvez não haja nada
maior na terra do que o sacrifício da juventude e da beleza, realizado pelo
sexo feminino para trabalhar nos hospitais para aliviar a miséria humana”.
A caridade ensinada por Cristo, de caracter universal, porque independente
de profissão política ou religiosa, foi “algo novo” no mundo antigo e torna-se
algo combatido no mundo pós-moderno… Tenho muitos colegas religiosos que,
renunciando a enriquecer como eu, dedicam a sua vida inteira ao serviço dos
pobres e à promoção do bem e do saber em meios que se não fossem eles viriam
o seu progredir adiado por muito tempo. São testemunhos do altruísmo num mundo que os
ignora ou despreza porque o negócio desse mundo extremamente secularizado se
tornou prisioneiro do egoísmo e da ideologia.
A Igreja benfazeja existe mas ninguém fala do bem dela porque é combatida
pelo marxismo cultural que tomou conta do zeitgeist que se procura definir como
oportuna crença em nome do superego e da emancipação que se quer, não ao serviço
da autonomia e da comunidade humana, mas apenas ao serviço do “pensar politicamente correcto” criado pelo sistema europeu de ideologia
secular materialista e que se arroga o direito de supervisionar a opinião
pública e de colonizar culturalmente outros povos sob o pretexto de progresso.
O cristianismo, como Igreja cristã,
é certamente "a maior e mais alta forma de organização do espírito humano
que existiu até hoje", reconhecia já o filósofo e psiquiatra Karl Jaspers.
É, de facto, a mais antiga instituição da humanidade! Hoje há organizações e
filosofias (sobretudo marxistas) que querem varrer com a Igreja (porque como instituição
possibilita a sustentabilidade do cristianismo na História) porque a consideram
um empecilho ao seu intento de implementar na humanidade uma cultura
materialista em que o indivíduo se torne mero objecto da
História, simples sujeito/cliente, ao contrário do cristianismo que considera a
pessoa humana como soberana e divina!
Geralmente, os Media, seguindo o zeitgeist do marxismo cultural, não gostam
de falar da Igreja e se o fazem viram os seus holofotes apenas para o que corre
mal. Como consciência da humanidade ela incomoda quem se quer orientar pelo
capital e por ideologias materialistas; para estas o modelo é o
socialismo-capitalista chinês.
António da Cunha Duarte Justo
In “Pegadas do
Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=5556
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