Países Lusófonos a Caminho – Europa: a Região mais
pacífica do Globo
António Justo
O Instituto
para Economia e Paz (IEP)
apresentou o Índice Global de Paz (IGP 2017), baseado na análise de 163 países e coloca Portugal em
terceiro lugar no Ranking das nações mais tranquilas.
Países Lusófonos
A classificação da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP) é encabeçada com o 3°. lugar para Portugal, seguida
do 53°. para Timor Leste; 61°. para Guiné Equatorial; 78°. para Moçambique; 100°.
para Angola; 108°. para o Brasil; 122°. para Guiné Bissau.
Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe
não entraram na análise.
Segundo IEP Portugal passou do quinto para o
terceiro lugar, ultrapassando a Áustria na classificação da posição mundial,
devido, sobretudo, a uma recuperação constante na sua crise financeira, o que
levou a uma maior estabilidade interna para o país.
Critérios para a classificação dos países
Como factores para a classificação dos países, os cientistas servem-se dos seguintes grupos de
indicadores: 1. Os conflitos no país e
no exterior: número e duração de conflitos com outros países, e o número de
mortes por violência organizada; 2. Segurança
Social: instabilidade política e probabilidade de manifestações violentas e
do número de detidos nas prisões; 3. Militarização:
quanto dinheiro disponibiliza o país para as suas forças armadas, número de
soldados disponíveis e se tem armas nucleares.
Os 10 países com mais paz e menos violência
1.Islândia, 2. Nova Zelândia, 3.
Portugal, 4. Áustria, 5. Dinamarca, 6. República Checa, 7. Suíça, 8. Canadá, 9.
Japão, 10. Irlanda.
Entre outros: 16. Alemanha, 23. Espanha, 38. Itália, 41. Reino
Unido (ainda sem o recente ataque terrorista), 51. França, 137. Índia, 151.
Rússia, 161. Iraque, 162. Afeganistão,163. Síria.
Na carta apresentada pelo IEP a Rússia
encontra-se com a cor vermelha tal como a Síria; até o Egipto tem um melhor
índice de paz que a Rússia, o que parece questionável.
O
relatório coloca a Europa como a região mais pacífica do mundo. O projecto União
Europeia tem sido, certamente, um factor de garantia de paz. Apesar da guerra na
Jugoslávia e do bombardeamento da Sérvia, nos anos 1990, a paz tem-se
estabilizado, apesar de certos indícios de insegurança e medos a aumentar.
Apesar do
cancro da guerra em muitos países e do terrorismo islamista a esperança é maior
que o medo!
O facto
de alguns se afogarem na praia não justifica que se traga colete salva-vidas na
banheira.
O importante
é assegurar a paz sem que isso aconteça à custa da exploração de outros. O
Estado, as instituições e os indivíduos terão de se empenhar no grande projeto
de criar uma cultura de afirmação pela paz.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas
do Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4278
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