Minha noite querida,
meu escuro à luz do dia,
Nos teus braços agasalho
minhas mágoas da alegria!
Noite que em mim passas,
na procura de um sol que não passa!
Já tenho medo da alvorada,
só quero em mim soluçar o dia.
Tu és a noite, aquela que é só minha,
a vivência de um sonho que não tive.
Já não durmo, a noite dorme em mim!
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do
Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4275
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