Números que podem ajudar a diminuir Preconceitos!
António Justo
O comércio dos EUA com a China é muitíssimo desfavorável
para os EUA e a continuar como antes estava a correr perigo de se reduzir a uma
subvenção do capitalismo comunista de Estado na China.
Como relata a imprensa alemã, as importações de produtos
da China pelos USA em 2017 cifraram-se em 506,3 mil milhões de dólares, enquanto
a China importou apenas 130,4 mil milhões de dólares de mercadorias dos USA.
Em 2018 o balanço
financeiro ainda foi pior para os USA. Enquanto os EUA importaram da China
mercadorias no valor de 540,3 mil milhões de Dólares, a China importou dos
EUA artigos no valor de 121,0 mil milhões de dólares. Em 2018 os USA tiveram um
balanço financeiro negativo de 419,3 mil milhões de dólares.
O balanço comercial (importação e exportação de produtos)
entre os USA e a Europa é desfavorável para os USA.
Assim podemos
compreender melhor alguns preconceitos que se espalham nos Media em relação à
atitude protecionista dos USA. Por esse fenómeno Trump
(não sendo muito embora nenhum santinho) é cognominado, pelos adversários, de
nacionalista e de populista.
Precisamos de uma economia que crie um equilíbrio social
e melhores condições do meio ambiente dentro e fora dos próprios muros e não à
custa do fomento da luta e do preconceito que alimenta muita gente a viver à
custa dos pobres de todo o mundo e dos cidadãos empenhados no trabalho para
enriquecer a sociedade.
Uma solidariedade estável sistematizada em cada Estado
seria o primeiro passo para criar um modelo de sociedade que poderia ser
exemplo de solidariedade com os outros povos.
Como pode um sistema interno injusto que não cumpre os
deveres de casa justificar tanto idealismo e empenho fora da própria nação? Não estará por trás de tudo isto um
turbo-capitalismo anónimo irmanado com um marxismo anonimizador, interessado em
estabilizar o fenómeno da pobreza nos Estados ocidentais, em nome do combate à
pobreza fora da civilização ocidental?
Doutro modo, porque facilitou o partido democrata, quando
governava, a saída de empresas dos USA para a China e até as isentando de
tachas aduaneiras? Porque apoiam os camaradas o regime chinês de ditadura
capitalista- socialista?
Porque se irritam tanto com um Trump que no aspecto
ideológico parece contribuir para um melhor equilíbrio obrigando a repensar-se
o globalismo desenfreado? Nesta guerra parece encontrar-se escondida a luta
entre os republicanos nacionalistas e patriotas que querem proteger o próprio
mercado e os democratas progressistas mais interessados na implementação do
globalismo. Isto leva à irritação em
todo o mundo ocidental cada vez mais dividido entre conservadores e
progressistas e irrita especialmente as nações europeias de economia forte que
tinham apostado tudo na cartada de uma economia liberal sem consideração por
interesses nacionais!
A política
económica americana revelava-se num programa de apoio e fomento da ditadura chinesa,
num desvio dos interesses ocidentais da África, América do Sul e Rússia e numa
desobriga política das elites dos estados europeus perante os seus cidadãos.
Não se fale já da luta entre as diferentes formas de ver
e entender a realidade!
© António da Cunha Duarte Justo
ISRAEL
OSTRACIZADO NA ONU!
No 70°
aniversário da inclusão de Israel na ONU, o ministro da Justiça alemão H. Maas
queixou-se do mau trato de Israel nos grémios da ONU e acusa: Israel é “denunciado
de forma inapropriada, tratado unilateralmente e ostracizado”
O DINHEIRO EUROPEU COBRE MUITAS NECESSIDADES!
“O Fundo de Solidariedade da União Europeia atribuiu a Portugal mais de 50
milhões de euros para responder à tragédia dos incêndios do verão de 2017, onde
morreram mais de 100 pessoas.
Menos de metade do dinheiro foi entregue às áreas afetadas. O Governo
“cativou” mais de 25 milhões de euros para despesas administrativas e serviços
do Estado”, confirma o deputado José Cesário.
Como águas passadas não movem moinhos e para continuarmos cada vez mais na
mesma é melhor seguirmos cantando e rindo como a cigarra. Apesar de tudo, a
parte da sociedade que se expressa não vive mal.
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