Na Alemanha, a economia queixa-se de que “a burocracia constitui a maior desvantagem competitiva, ainda à frente da escassez de mão-de-obra e dos custos de energia” (de acordo com a Dra. Giesela Meister-Scheufelen (1).
“Os custos da burocracia para a economia devido às leis federais ascendem agora a 65 mil milhões de euros”.
Também a UE tem aumentado o fardo da burocracia produzindo leis e regulamentações a torto e a direito. A instituição de Bruxelas tornou-se num monstro burocrático!
No estado do Hesse já há um ministro para a desburocratização.
O motivo que me levou a escrever este texto foi o facto de ter verificado de em Portugal, pessoal burocrático ir dar “formação” a empresas tendo elas de pagar os custos.
Exagerada burocracia aumenta o peso ineficiente do Estado quando a formação deveria ser da iniciativa das empresas e seus empregados interessadas em formações e especializações que poderão dar mais rendimento e contribuir para e inovação; frequência de cursos de formação pode então servir de factor de promoção do pessoal dentro da empresa. Só a empresa sabe dos ramos de inovação que precisa. Por outro lado, demasiado emprego dependente do Estado pode impedir desenvolvimento e iniciativa e fomentar a estabilização partidária no sistema baseada em favoritismo ou peso de voto de eleição nos partidos do arco do poder.
Naturalmente um liberalismo sem regras no sentido do globalismo também não beneficia os Estados.
António da Cunha Duarte Justo
Nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9636
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