O futuro presidente dos EUA, Trump, nomeou um enviado especial para a Ucrânia e a Rússia. O ex-general Kellogg foi nomeado por Trump para elaborar um plano e entabular conversações entre a Rússia e a Ucrânia, como informa a imprensa alemã.
Durante a campanha eleitoral trump tinha prometido pôr fim à guerra na Ucrânia antes de assumir o cargo se fosse eleito.
Deste modo é contrariado o objetivo declarado da NATO de só terminar a guerra quando ganhasse a guerra. É de se dizer, Trump (USA) locuta causa finita!
Agora os Media terão oportunidade de se tornarem mais objetivos nas suas informações e comentários em relação ao conflito geoestratégico de que a Ucrânia foi vítima.
O plano terá em vista congelar as linhas de fronte de batalha nas suas posições actuais e obrigar os dois contraentes a sentarem-se à mesa das negociações; se a Ucrânia não entrar em conversações de paz ser-lhe-á negado o fornecimento de armas e se a Rússia não entrasse em negociações isso pressuporia a continuação do fornecimento de armas à Ucrânia pelos USA. Também a adesão da Ucrânia à NATO é posta fora de questão.
Esta será uma oportunidade para a União Europeia se voltar para a Europa e defender os seus genuínos interesses; estes estão determinados pela geografia que pressupõe a construção de boas relações entre a Rússia e a Europa. No sentido do bem-estar da Europa e dos cidadãos só falta que a União Europeia reconheça o caminho errado que tem sido seguido até agora e o repare.
Os mais sacrificados foram os ucranianos e a Ucrânia que terá de ceder territórios à Rússia, o que não aconteceria se se tivesse mantido neutra.
António da Cunha Duarte Justo
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