Os símbolos apontam para lá das coisas e dos factos. Apontam para além de si próprios, para uma realidade e significado não reduzível ao histórico ou ao material ...
Maria recebeu o título de “Mãe de Deus”, no concílio de Éfeso no ano 431 por ser mãe do Verbo encarnado filho de Deus, que é Deus e mãe dos homens no filho Jesus..
Em filosofia costuma-se falar de três tipos de verdade: "verdade em si mesma", "verdade para nós" e a "nossa verdade". O ser em si mesmo não corresponde ao julgamento feito sobre o “ser”. Também por isso seria ilógico, no acto do conhecimento identificar o ser com o modo de ser ou de aparecer. Portanto quando falamos de cognição (verdade adquirida) temos de reconhecer a complexidade subjacente ao acto de conhecer que implica duas coisas: o percepcionado e a coisa a ser percebida (dualidade!)...
Todos somos peregrinos da verdade e, como tal, cada ciência, religião ou filosofia procura dar o seu contributo específico a caminho dela! Fixar-se num só caminho como único verdadeiro seria não perceber a realidade do mundo factual (fenomenológico) nem a estrutura da própria mente.
Em 1646, D. João IV, proclamou Nossa Senhora da Conceição padroeira de Portugal. Cedeu-lhe a coroa e a partir daí os reis de Portugal deixaram de colocar a coroa na cabeça, privilégio só para Nossa Senhora.
No dia 8 de dezembro também é costume cristão construir o presépio. A tradição do Presépio (manjedoura) remonta ao século XIII e tornou-se um dos símbolos mais representativos do Natal cristão.
Extractos do texto “ DIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO - VIRGEM E MÃE – UMA CONTRADIÇÃO SÓ NA MENTE” em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=8050
Mais no texto “Maria a Deusa encoberta do Cristianismo”: https://antonio-justo.eu/?p=8869
(1) Os símbolos religiosos apontam para a Realidade do ser como existência universal que transcende a realidade (Wirklichkeit) de que geralmente se fala e que se apresenta como actualidade e possibilidade!
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