domingo, 1 de dezembro de 2024

POVO EUROPEU INDUZIDO EM ERRO PELOS MEDIA NA SUA NARRATIVA SOBRE AS ELEIÇÕES NOS EUA

Com grande surpresa dos cidadãos europeus os americanos deram uma vitória clara aos Republicanos tendo estes conseguido um avanço de 4,5 milhões de votantes em relação aos democratas (socialistas).
Os meios de comunicação europeus ao tomarem partido pelos democratas, favorecendo nas avaliações o partido de Kamala Harris e demonizando Donald Trump fixando-se no que este tem de bizarro, falharam o ideal da informação isenta que deveria centrar-se nas políticas subjacentes ao programa republicano e democrata! ...
Apesar de melhor conhecimento, persistiram em confundir os interesses do povo americano com supostos interesses partidários da União Europeia, o que implicou uma política de desinformação, de desrespeito e abuso das populações europeias em geral...
Perante o resultado das eleições tudo mostra que a opinião pública foi deformada e que de uma maneira geral o jornalismo é cego e partidário quando se trata de informações relativas a conservadores e progressistas; tem a justifica-los o relativismo gnóstico que vive da confusão da falsidade com a verdade e se concretiza numa política de informação pós-fáctica...
Contra todas as espectativas do jornalismo europeu, os republicanos passaram a ter a maioria nas diferentes instituições do poder político: Senado, Câmara dos Representantes e Presidência.
Uma Licão: o espectador e o ouvinte têm de se questionar sobre quem os informa, que motivo e posição representa e que intenções políticas ou sociais tem com a informação transmitida...
Com o governo de Trump, os EUA continuarão mais interessados no espaço índico-pacífico, o que obrigará a Europa a ter de se entender com o seu parceiro geográfico natural que é a Rússia...
É chegada a hora de pedirmos mais responsabilidade aos nossos governantes e ao nosso jornalismo. Só assim poderemos ter esperança num povo mais crítico e consciente. Doutro modo chegaremos a um ponto em que o povo já não se interessará por liberdade nem democracia, mas apenas por segurança.
António da Cunha Duarte Justo
Texto completo em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9595

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