sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O MEC gasta 9 milhões de Euros com os Delegados sindicais

O Estado português subvenciona Ideologias no Seio dos seus Funcionários
António Justo
Dirigentes sindicais no Ministério da Educação e Ciência (MEC) custam ao estado 9 milhões de Euros. „O número de professores destacados nos sindicatos é actualmente de 281, dos quais 125 exercem actividade sindical a tempo inteiro e por isso não dão aulas, revelou ao Correio da Manhã o MEC”. Cf. http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/dirigentes-sindicais-custam-9-milhoes.html

O MEC é, certamente, o departamento do Estado onde se encontra mais implantada a esquerda com muitos radicais de esquerda, não é inocente ao caso dado subvencionar directamente ideologias entre os seus Funcionários. Na minha experiência pude observar que a maior parte dos professores são politicamente inocentes não estando conscientes do que está por trás dos altos quadros sindicais nem tão-pouco das intenções ideológicas, por vezes inerentes a formações contínuas de pedagogias e didácticas. A Fenprof não só dirige e forma a política e conteúdos de ensino mas através de seus delegados tem um campo de acção privilegiada para fomentar partidos radicais. Devo, porém não calar, em abono da verdade, que são os que mais se empenham na aplicação de interesses pessoais dos professores e políticos em geral.

Como funcionário do Estado português e do Estado alemão nunca pude compreender a razão de Portugal dispensar horas livres para os delegados sindicais e a Alemanha o não fazer. Embora tenha sido o cofundador do núcleo sindical da SPE da Fenprof na Alemanha, só mais tarde compreendi os interesses políticos que se escondem por trás de tal organização. Uma colega da esquerda radical Bloco de Esquerda conseguiu, pela porta traseira subir para lugares chorudos do Estado. Só então vi que grande parte dos sindicalistas não são inocentes e que as jerarquias podem muito. O Estado português fomenta estrutura ideologia e a chulice! Também por isso Portugal não vai economicamente à frente. O mesmo vírus tornou-se natural em todas as instituições.

Há pessoas que apostam no trabalho e na fundação de pequenas e médias empresas, outras que trabalham para o Estado e ainda outras que vivem do Estado. Um Estado que subvenciona directa e indirectamente a não produção em benefício da ideologia, permitindo-a conscientemente nas suas estruturas torna-se partidário, não pode enriquecer e legitima a corrupção e o desequilíbrio político-social.
António da Cunha Duarte Justo

1 comentário:

Anónimo disse...

Interessante abordagem!
Eu diria que boa parte do que foi escrito se enquadraria muito bem como caracterização dos partidos politicos brasileiros. Um bonito discurso aos ares e outro nos bastidores.
Saudações fraternas,
Vilson
in Diálogos Lusófonos