O presidente
turco (segundo relata a imprensa alemã), colocou indirectamente o parlamento
alemão nas proximidades do terrorismo.
O presidente
Erdogan, na sequência da declaração do Bundestag do assassínio turco aos
arménios como Holocausto, reage de maneira não própria de um presidente de um
país civilizado, ao atacar os 11 deputados de origem turca de uma nação amiga
como se estes tivessem de ser lacaios da política turca e estar de acordo com
um presidente autocrata que rompe com as conversações com os curdos, bombardeia
os curdos sob o manto da Nato, persegue jornalistas e a imprensa que o critica e
tira a imunidade aos deputados curdos na Turquia.
As frases de
Erdogan são suficientes para se reconhecer nelas racismo e para mostrar com que
espécie de personalidade a EU faz negociações. A respeito dos 11 deputados alemães
de origem turca o presidente afirmou: “Alguns
dizem que eles são turcos. Mas que espécie de turcos?”. “O seu sangue tem de
ser investigado através de um teste de laboratório”. “Lá deve haver 11 turcos!
Isso é que era bom! Eles não têm nada em comum com a identidade turca (“com a turquidade”).
Enfim, o seu sangue está corrompido". Considera-os “o braço
prolongado” da organização terrorista PKK na Alemanha. (1)
O deputado Cem
özdemir, chefe dos Verdes, que tinha tomado a iniciativa da resolução no
parlamento alemão é quem recebe mais ameaças de morte.
António da Cunha
Duarte Justo
Pegadas do tempo http://antonio-justo.eu/?p=3649
(1) Citações traduzidas do HNA
1 comentário:
O Presidente do Parlamento da UE Martin Schulz criticou as expressões do presidente turco contra os deputados de um outro estado dizendo:"Este tipo de abordagem representa a quebra de um tabu absoluto, que eu condeno fortemente ".
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