quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

GRANDE OFENSIVA CONTRA ISLAMISTAS NA ALEMANHA – ASSOCIAÇÃO SALAFISTA PROIBIDA



Aumento da Roupa islâmica nas ruas é Sinal do Avanço do Islão radical

Por António Justo
No dia 15.11.2016 realizou-se a maior operação policial em 10 estados federais. 1900 polícias fizeram buscas em 60 cidades a 200 habitações, escritórios e mesquitas da organização salafista “A Verdadeira Religião”( rede de pregadores), foi proibida na Alemanha por ser contra a Constituição. O seu chefe Abou-Nagie encontra-se actualmente na Malásia. (Ele já tinha recebido ilegalmente, com a família, apoios sociais em Berlim no valor de 53.000€). 

A polícia confiscou armas, computadores, várias facas, um facão, um soco-inglês e pirotecnia, ninguém foi preso na altura. Através do controlo policial geralmente discreto, a Alemanha consegue evitar actos de violência maiores na sociedade.

O Gabinete Federal para a Proteção da Constituição avalia o crescente número de radicais salafistas islâmicos na Alemanha em cerca de 1.200 homens e mulheres (20% mulheres!). A tática da organização é: primeiro distribuir o Corão e, em seguida, levar a aderir ao “Estado Islâmico”.

Sob o pretexto da distribuição do Corão em zonas de peões, a organização “Lê” fazia reclame pelo Estado Islâmico (Distribuíram na Alemanha, até 2016, 3,5 milhões de exemplares do Corão e no estrangeiro cerca de 26 milhões). Na Alemanha há cerca de 9.200 salafistas; 140 jovens foram radicalizados pelo grupo tendo ido como jiadistas para as zonas de combate na Síria e no Iraque.

Muçulmanos salafisas rejeitam a democracia e apenas reconhecem a jurisprudência islâmica (Sharia) e a “ordem islâmica” como única forma legítima de Estado e da sociedade. No início, quando o salafismo começou a distribuir o Corão nas zonas de peões, ninguém imaginava a pólvora que ele contem e então diziam não se poderem discriminar porque também se pode distribuir a Bíblia. 

Na rua cada vez se nota mais a roupa islâmica como o sinal do avanço do islão radical. O Problema do Lenço tem a ver com o islão político, com aspectos religiosos, feministas, minorias e direitos humanos, geralmente não tratados. A mulher muçulmana que tapa o corpo e põe o lenço assume uma áurea de vítima: vítima do islão e da sociedade ocidental porque na sua decisão não é livre de fugir à pressão social de timbre fundamentalista muçulmano nem à pressão de timbre emancipatório ocidental.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Espírito no Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4002

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