Aumento da Roupa
islâmica nas ruas é Sinal do Avanço do Islão radical
Por António Justo
No dia 15.11.2016 realizou-se a maior operação policial em 10 estados
federais. 1900 polícias fizeram buscas em 60 cidades a 200 habitações, escritórios e mesquitas da
organização salafista “A Verdadeira Religião”( rede de pregadores), foi proibida
na Alemanha por ser contra a Constituição. O seu chefe Abou-Nagie encontra-se actualmente
na Malásia. (Ele já tinha recebido ilegalmente, com a família, apoios sociais em
Berlim no valor de 53.000€).
A polícia confiscou armas, computadores, várias facas, um facão, um
soco-inglês e pirotecnia, ninguém foi preso na altura. Através do controlo
policial geralmente discreto, a Alemanha consegue evitar actos de violência
maiores na sociedade.
O Gabinete Federal para a Proteção da Constituição avalia o crescente número
de radicais salafistas islâmicos na Alemanha em cerca de 1.200 homens e
mulheres (20% mulheres!). A tática da organização é: primeiro distribuir o
Corão e, em seguida, levar a aderir ao “Estado Islâmico”.
Sob o pretexto da distribuição do Corão em zonas de peões, a organização
“Lê” fazia reclame pelo Estado Islâmico (Distribuíram na Alemanha, até 2016, 3,5
milhões de exemplares do Corão e no estrangeiro cerca de 26 milhões). Na
Alemanha há cerca de 9.200 salafistas; 140 jovens foram radicalizados pelo
grupo tendo ido como jiadistas para as zonas de combate na Síria e no Iraque.
Muçulmanos salafisas rejeitam a democracia e apenas reconhecem a jurisprudência
islâmica (Sharia) e a “ordem islâmica” como única forma legítima de Estado e da
sociedade. No início, quando o salafismo começou a distribuir o Corão nas zonas
de peões, ninguém imaginava a pólvora que ele contem e então diziam não se
poderem discriminar porque também se pode distribuir a Bíblia.
Na rua cada vez se nota mais a roupa islâmica como o sinal do avanço do islão
radical. O Problema do Lenço tem a ver com
o islão político, com aspectos religiosos, feministas, minorias e direitos
humanos, geralmente não tratados. A
mulher muçulmana que tapa o corpo e põe o lenço assume uma áurea de vítima: vítima
do islão e da sociedade ocidental porque na sua decisão não é livre de fugir à
pressão social de timbre fundamentalista muçulmano nem à pressão de timbre
emancipatório ocidental.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Espírito no Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4002
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