Depois do furacão no partido
vem aí a hora das mulheres
Antóio Justo
Era uma vez a
era dos grandes partidos populares na Alemanha, era uma vez em que a
socialdemocracia queria renovar-se!
No princípio
Schulz disse que não queria, mas até quereria se o partido quisesse. O povo e o
partido SPD, divididos entre os desconcertados com tanto querer de não querer e
os que até queriam só crer por se encontrarem já no poder, passaram a viver em
grande sobressalto; criou-se na população uma grande gritaria e no partido um
grande alvoroço devido ao barulho do derrapar das cadeiras que levou Schulz a renunciar
à posição de presidente do SPD e de futuro ministro dos Negócios Estrangeiros.
No SPD só se
notam agora as penas dos galos e os chilrinhos dos pintainhos do partido.Estes
decidirão sobre a formação do governo alemão, mas como o alarido é tão grande
acabarão por dizer sim à coligação e confirmar Andrea Nahles como mãe no
partido.
Esta parece ser
a melhor estratégica para chegar, um dia, à chancearia da nação! Numa era de
aparência mais feminina só uma estratégia feminina poderá conseguir assumir as
rédias de um poder masculino, tal como fez Merkel. Os erros masculinos da
direcção do partido foram a melhor preparação para também o partido vir a ter
uma mãe preparada para o posterior desquite da nação da sua amada mãe Merkel?
No SPD, à queda
dos homens seguir-se-á a ascensão das mulheres.
Andrea Nahles
embora com a concorrência de Diedrich Dirk e Simone Lange para a presidência do
SPD será a melhor escolha. Numa hora de crise do Parido, Andrea Nahles,
"Mulher, crente, à esquerda", outrora promovida por Oscar Lafontaine,
será aquela que melhor conseguirá equilibrar as velas do partido, orientando-o
certamente para um curso mais à esquerda, como quer a camada jovem do partido.
Katarina Barley
está a ser negociada como ministra dos negócios estrangeiros…
António da
Cunha Duarte Justo
http://antonio-justo.eu/?p=4657
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