Difamação das religiões em geral para
se branquear o Islão
António Justo
Nas Filipinas,
num atentado contra católicos que se encontravam numa Igreja (27.01.2019),
foram mortas, pelo menos, 20 pessoas e mais de 110 foram feridas.
Dado a percentagem de muçulmanos já ser
grande na região, estes reivindicavam a autonomia na província de Sulu. Os
resultados do referendo foram negativos e, como reacção, a milícia jihadista
muçulmana vingou-se efectuando o atentado.
O objectivo do jihadismo é espalhar o
medo e destruir, ao serviço do Islão.
O pensamento politicamente
correcto não quer que se fale de "jihadismo islâmico," mas que se designe
apenas de "terroristas que utilizam a religião para as suas
actividades". O Zeitgeist para encobrir a estratégia islâmica e não ter de a coagir a
reinterpretar o islão, no sentido de fomentar uma religião pacifica, prefere, por
isso, branquear o islão à custa da
difamação geral das religiões (toda a religião deve ser indiferenciadamente
metida no sector da agressão e colocada sob difamação geral como se o terrorismo
(jihadismo) não tivesse fundamento no islão e não acontecesse ao serviço e
em nome do corão e da Sunnah.
Esta é uma forma de enganar a opinião
pública como se o jihadismo violento não fizesse parte da estratégica de
afirmação islâmica ao longo de toda a história e não fosse motivação para combater
o estranho considerado infiel. Para o não ser teriam de reinterpretar muitas prescrições
do Corão e da Sunnah.
Na tradição islâmica jihad significa literalmente "esforço"
e esta distingue entre o pequeno e o grande Jihad. O “grande jihad” é pacífico e corresponde ao esforço do crente para
encontrar o comportamento religioso e moral correcto perante Deus e os crentes
e o” pequeno jihad” é visto como “guerra
santa” e como "obrigação da fé" para a expansão do domínio islâmico.
O islão não parte da base da pessoa
humana com direitos inalienáveis de caracter universal. Ele distingue a
humanidade entre pessoas muçulmanas crentes e as de fora, não crentes, criando
assim uma fronteira entre pessoas; por outro lado, os peritos judiciais
muçulmanos dividem as culturas mundiais entre a Terra do Islão (Dar al-islam) que são as regiões sob domínio muçulmano
e a Terra da Guerra (Dar al-harb), ou Terra da descrença (Dar al-kufr), que
é a terra destinada a ser subjugada ao domínio islâmico onde os não muçulmanos
terão de se converter ao islão para fazerem parte da nação muçulmana (Ummah)!
Especialmente os muçulmanos salafistas
são muito activos no fomento do “pequeno Jihad” recrutando milicianos para o IS
e fomentando a “guerra santa”. Disto ninguém fala nem deve falar porque quem
mais apoia o salafismo são os países da arábia Saudita e vizinhos que fornecem
muito petróleo para a Europa e compram muitas armas e investem muito petrodólar
em grandes firmas europeias! Nestes assuntos, como no das finanças, até parece
ser melhor não saber verdadeiramente o que se encontra por trás das coisas; o
saber faria doer e a hipocrisia deixaria de ser uma oportunidade!
A estratégia da difamação das religiões
em geral com o fim de branquear o Islão não passa de um subterfúgio camuflado
que se usa do islão como meio para atingir um fim que é o fomento do culto do “politicamente
correcto” e assim melhor preparar o cidadão para a servidão.
© António da
Cunha Duarte Justo
In Pegadas do
Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=5263
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