sábado, 18 de julho de 2020

FACTOS CONTRA A LIBERDADE RELIGIOSA E CONTRA A CRISTANDADE

A nova tirania de minorias e ideologias está a substituir a das maiorias do passado

António Justo

Os atentados às Igrejas e a objectos do culto não estão a acontecer por acaso!

Agora chegou a vez da catedral de Nantes ser incendiada. O fogo foi colocado em três lugares. Será feita uma investigação e uma vez passadas as labaredas das primeiras impressões, receia-se que despareça tudo no fumo da irresponsabilidade (1).

Nos últimos dias igrejas têm sido incendiadas nos USA e têm sido destruídas as estátuas de santos.

Em São Francisco a igreja da missão católica mais antiga dos Estados Unidos (São Gabriel), foi devastada e incendiada.

Em Boston na Igreja de São Pedro, a Estátua da Virgem Maria foi incendiada e vandalizada.

O símbolo dos cristãos orientais da era bizantina, Hagia Sophia, é apagado e transformado em mesquita pelo governo turco.

Em Espanha e em Malta, os governos socialista e comunista criam leis para fecharem escolas católicas. Não respeitam a liberdade de educação nem os direitos humanos dos pais e das crianças, nem a Liberdade Religiosa (2).

A tirania ideológica pública encontra-se cada vez mais exacerbada uma vez que é apoiada por agendas e ONGs internacionais.

O novo fascismo marxista quer extinguir a cultura e a religião cristã da História e da vida do ocidente. Em contrapartida fomenta o islão como parceiro aliado.

As novas minorias totalitárias de protesto com o seu radicalismo vão criando no povo um clima intolerante e de guerra que legitimará os mais absurdos crimes.

O pensar politicamente correto implementado pelo marxismo (infiltrado em órgãos do Estado, em organizações mundiais e em universidades) consegue criar no público uma atitude de aceitação ou indiferença perante a perseguição à cristandade (como se fosse coisa natural).  

Na sequência do pensar politicamente correto, os meios de comunicação social europeus também não estão interessados em informar sobre as perseguições que acontecem em África e na Ásia nem sobre o grupo mais perseguido no mundo que é o cristão.

Victor Hugo, em “Os Miseráveis” diz: “Se a alma for deixada na escuridão, os pecados serão cometidos. O culpado não é aquele que comete o pecado, mas aquele que causa a escuridão”.

António da Cunha Duarte Justo

Notas em “Pegadas do Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=6001

(1)    A catedral de Nantes foi incendiada! https://www.lefigaro.fr/actualite-france/incendie-en-cours-a-la-cathedrale-de-nantes-20200718?fbclid=IwAR1hztcrYJufc2Q5yhQfOZIgOgPBPAj_9VVZEMNV3fSFTE2OTU9I9HTdlz4

(2)    Em Portugal a desmontagem das escolas católicas (ensino Privado) tornou-se programa do regime de abril. Criou-se um espírito de desconfiança pública em relação ao ensino privado.  quando noutros países como a Alemanha ele é tido em muito apreço e não é objeto de debate político público a favor ou contra.

 

 

 

 

O QUE ME OCORRE NO DIA DA TOMADA DA BASTILHA

LIBERDADE
Liberdade e verdade são princípios de libertação, como Jesus dizia! Não podemos esquecer, porém, que o sonho e a luta são a pá e a picareta da liberdade.

Temos a liberdade da procura da verdade, o problema é encontra-la ou dizê-la.

Cada espaço tem o seu tempo como o pensamento tem a sua voz ou opinião.

Espaço e tempo é aquilo que nos condiciona! Talvez no fim fique só a relação! E esta é livre porque é só acontecer.

António da Cunha Duarte Justo
Aforismos em Pegadas do Tempo
http://poesiajusto.blogspot.com/

 

A CAMINHO COM O OUTRO (PRÓXIMO)

Coloco aqui uma citação formidável de Drewermann que acho profunda em cada frase e corresponde ao ideal e a muitos momentos da nossa vida:

"O que Jesus tinha em mente (tinha em vista, no sentido) era que não precisamos de conhecer o caminho do outro e objectivamente não o sabemos (conhecemos). A única coisa que devemos fazer é acompanhar a outra pessoa até onde ela quer ir a fim de chegar a casa. Nas horas em que escurece e quando tem medo, quando já não vê e se sente só, precisa de nós a seu lado. Não porque sabemos melhor o que é bom para ela, mas porque, juntos, vemos melhor com quatro olhos do que ela vê sozinha com olhos confusos de medo... Precisamos de nos tornar mais sensíveis, mais poéticos - levados por mais compaixão, pela vastidão do coração, e precisamos de nos afastar... do medo que temos de nós próprios". Eugen Drewermann (psicoterapeuta e teólogo), Traduzido por António Cunha Duarte Justo

 

 

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