sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

PARTIDO ISLÂMICO A ENTRAR NO PARLAMENTO EUROPEU PELA PORTA TRASEIRA

                  Partido turco-islâmico a ser preparado para as Eleições europeias de 9 de junho

 

 

Conscientes do que é poder, os turcos na Alemanha têm planos já avançados na fundação do partido turco "Dava", uma ramificação do partido AKP de Erdogan (chefe de estado da Turquia). “Dava” quer participar nas próximas eleições da UE, em 9 de junho.

Com a participação nas eleições europeias dá-se um novo passo na islamização e promoção do curso islamista de Erdogan ampliando a sua influência na política europeia. Um passo que leva a Democracia na União Europeia a um beco sem saída que sem querer a Turquia na União Europeia a recebe pela porta traseira. O partido posiciona-se especificamente como um partido migrante sem apresentar qualquer medida concreta nesse sentido.

Erdogan tem muitos seguidores na Europa, como demonstraram as últimas eleições turcas de maio de 2023; dos 1,5 milhões de eleitores turcos na Alemanha 732.000 participaram nas eleições e 67,4% (500.000) votaram no autocrata Erdogan (1).

Em França, Erdogan recebeu 66,57 por cento dos votos, na Áustria 73,88% e nos Países Baixos 70,45%. Os resultados mostram que muçulmanos embora vivendo em democracias favorecem governação autocrática...

Dava, virá justificar o demagogo ditador Erdogan que tornou socialmente aceitável a ação terrorista dos “assassinos do Hamas” dizendo que o Hamas é uma “organização de libertação”. O presidente turco, há alguns anos, durante a sua campanha eleitoral na Alemanha, disse aos “seus compatriotas” que “a assimilação é um crime”. Os alemães queriam trabalhadores que enriquecessem a sua economia e descuidaram o facto de com os trabalhadores vir o islão.

"Dava" é a abreviatura de Aliança Democrática para a Diversidade e o Despertar e lembra "Da'wa" (significa „convite" ao Islão) que promove o proselitismo islâmico. Assim entrará na instituição europeia o radicalismo pela porta traseira...

Dado não haver a barreira de 5% para o parlamento da UE, o surgimento de partidos nacionalistas (p.E. Dava) terá como consequência que a UE um dia virá a introduzir a barreira dos 5%, o que corresponderá a desfavorecer a diversidade de partidos pequenos a nível nacional e um desvio da democracia para as grandes organizações.

O islão encontra-se em marcha na Europa impondo-se a nível social e de maneira mais eficiente pela via do poder através de corporações e instituições (Seria miopia criticar a inteligência islâmico-turca quando tudo o que acontece se dá por obra e graça dos nossos políticos, mas o povo está condicionado a continuar alienado a bater no Zequinha (imigrantes!).  Primeiro afirmaram-se através da filiação em partidos do país para onde imigraram e agora saindo deles para formarem os seus e deste modo se estabelecerem mais facilmente nas instituições dos Estados...

No que respeita ao islamismo a política do arco do poder encontra-se num beco sem saída, porque, por um lado, por interesses partidários e, por outro, para não proporcionar atitudes anti-islâmicas na população não permitem um discurso livre na sociedade e deste modo limitam o processo de pensamento necessário impedindo um discurso racional sobre os fundamentos e os objetivos da comunidade islâmica organizada...

 

António CD Justo

Texto completo e nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9021

 

 

 

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