O Corão constitui um progresso para as tribos
árabes e um atraso em relação aos povos da Bíblia
Por António Justo
Os maometanos não permitem a dúvida no seu sistema de pensamento, não se
sentindo estimulados a procurar a verdade porque a sua cultura reduz a verdade
à letra do Corão, à Sharia e à Suna num sistema fechado que se afirma pela
ambivalência e uma autoridade subjugadora. O Corão, a Sharia e a Suna fixam conceitos e
práticas, de formato antropológico e sociológico, próprio da região árabe do
século VII. Estes, aliados ao patriarcalismo transmitido nas tribos daquele
território, expressam-se numa vontade firme de transformar o mundo numa
província árabe e tornar todo o cidadão do mundo num fiel de Alá e de Maomé (1).
O islamismo, como tem um caracter masculinizante acerbado, subjuga também
o caracter da feminilidade religiosa à sua maneira masculina de ser e de estar política, social e individual;
consequentemente a religião passa a ter um caracter mais público e
institucional que pessoal: o Homem é
concebido em função de uma ideologia-instituição que se identifica em termos
religiosos. A cultura consegue assim afirmar o caracter institucional
masculinizante sem ter a contrapartida da força individual moderadora nem o
contributo religioso feminizante que incremente a sua evolução.
Feminidade invertida
A estratégia religioso-política serve os interesses do poder, pelo que o
seu princípio motor machista é levado até às suas últimas consequências; o seu
exemplo original encontra-se, no estilo de governação, nas invasões islâmicas e
na sua base da economia (2) baseada na escravização, pagamento de impostos
pelos vencidos e saque: matavam os homens vencidos para disporem das mulheres
como escravas do sexo e mercadoria de venda.
Nesta vida a mulher islâmica, no espírito da referida trilogia, não tem
valor em si e é inferior ao homem (3).
A sociedade ocidental conseguiu uma certa moderação do princípio
masculinizante, mas parece agora ter chegado a um estado de desenvolvimento patinante
que, em vez de desenvolver a feminidade, acentua uma feminilidade invertida;
nela parece revelar-se uma certa nostalgia dos tempos em que a masculinidade
criava posições/papéis claros na sociedade ( masculino domado não a estimula
pelo que parece tender a voltar ao tempo de matriz puramente masculina e que hoje
se revela numa autoagressão cultural transportada por uma esquerda radical como se afirma na deputada alemã Stefanie Von
Berg que confessa: “a nossa sociedade mudar-se-á e o nosso Estado mudar-se-á
radicalmente… Sou de opinião que dentro
de 20 a 30 anos já não teremos nenhuma maioria étnica… e é bom que seja assim”.
O brilho e o vigor dos imigrantes barbados parecem criar fulgores em mentes
femininas e medos em mentes masculinas. Uma autodepreciação fermenta a cultura e
uma forma nostálgica do caos e da guerrilha; parecem exercer grande atracção e motivar
muito do pensamento, hoje propagado, pela esquerda que, por outro lado, provoca
o surgir de uma reacção exaltada da direita que luta pelo equilíbrio da balança
exagerando no outro polo. A História é como uma balança que se alterna no
sobrepeso dos seus pratos e onde uma força de razão nela encoberta faz surgir
sempre uma contra-força que fomenta o equilíbrio de forças dos polos para um
novo continuar da accao humana. Umas vezes é o espírito conservador que domina
outras vezes é o espírito progressista, numa competição que dá forma à vida.
O
guerreiro-estratega Maomé teve o mérito de unir as tribos da região sob uma
língua comum e de lhes dar um livro sagrado (o Corão) que lhe possibilitasse a
unidade; para o efeito imitou os povos da Bíblia (judeus e cristãos), adaptando
a Bíblia em função do seu projecto - o livro (Corão) a criar para os seus
destinatários, os clãs árabes.
Maomé, a
princípio, tinha-se entusiasmado com a espiritualidade e com a superioridade
dos povos do livro (Bíblia) como revelam os escritos do seu tempo espiritual de
Meca. No contacto com a masculinidade excessiva dos clãs árabes, que não
reconheciam os seus ensinamentos, chega à conclusão que, para os dominar, terá
de usar da brutalidade e da violência que então passa a legitimar com as suras
de Medina no Corão (Com a mudança de
Maomé de Meca para Media, Alá mudou de opinião, abandonando, o espírito
poético, o seu caracter espiritual
feminino. Comparando as suras de Meca com as de Medina chega-se à conclusão que
Deus mudou de opinião; abandonou o espírito mais próximo do NT para afirmar
o AT: um Deus conciliador e pacífico passa a ser um Deus guerreiro!). O
problema da interpretação do Corão vem também do facto de os imãs receberem a
orientação de seguirem e pregarem nas mesquitas as suras de Medina (A
feminilidade é subjugada à Umma)!
No islão, a falta
de equilíbrio entre a polaridade da masculinidade e da feminilidade ainda é
mais acentuada e perturbada que noutras culturas; nele sobressai uma relação revolta
com o feminino, com o princípio da feminilidade, que é relegado para o plano
meramente particular e privado e para as fantasias masculinas do Harém e das
virgens no paraíso (paraíso em função do homem). Esta evasão no sentido de
satisfazer as necessidades de prazer do homem conduz a uma vivência extrema da
polaridade masculina em desperdício da feminilidade contida na mulher real.
Para a vida real reserva-se a funcionalidade! A afirmação exacerbada das energias da masculinidade sobre as energias
da feminidade (do princípio masculino sobre o feminino), que se encontra de
forma sistemática e coerente no islamismo, tem criado um certo fascínio em
pessoas, instituições e ideologia de matriz acentuadamente masculina. A confissão
dos Alevitas, embora muçulmana, consegue salvar a feminilidade da
espiritualidade religiosa refugiam-se na mística, interpretando para isso o
Corão alegoricamente, não o seguindo à letra.
As religiões, em geral, têm um caracter feminino (a espiritualidade) enquanto
a política é de caracter masculino e o princípio da masculinidade política tem-se
revelado como o princípio dominador no exercício do poder de modelo patriarcal.
Em Medina, Maomé redirecionou
as revelações, deixando o carácter mais feminino e poético das suras de Meca,
em serviço de uma masculinidade política de confronto e de oportunismo (hommo
religiosus é transformado em homo politicus). A partir de Medina (622) já
não domina a espiritualidade, mas sim o mero interesse político: o código, a
lei. onde se manifesta a agressividade politica sem qualquer espírito feminino
nem qualquer tempero de uma religiosidade integradora dos polos. A religião é
masculinizada e empregada no sentido do poder político e da subjugação
individual e social; as próprias orações assumem um caracter meramente ritual
diário que serviam também para poder controlar (através da presença na oração)
o grau de fidelidade política a Maomé. Por isso se pergunta com razão, ao
ler-se o Corão; como é que Deus mudou de opinião passando de uma mensagem ainda
pacifica em Meca para uma revelação guerreira e agressiva em Medina?
Maomé entendeu mal o Novo e o Antigo Testamento ao tentar adaptá-los ao
seu projecto político e militar de unificar os clãs árabes através do Corão. Com o Corão, a Sharia e a Suna, efectua-se um
retrocesso histórico do desenvolvimento antropológico e sociológico em relação à
História (da filosofia espiritual) do tempo, ao retroceder para o
patriarcalismo do AT sem contemplar o desenvolvimento deste, entretanto operado
pelos judeus nos seus comentários. Este atraso foi o preço a pagar pela unificação
dos povos árabes.
O cristianismo, embora existisse numa sociedade de matriz masculina,
conseguiu, de certa maneira, defender a mulher e deste modo colocar a
feminilidade na ordem do dia ao individualizar a espiritualidade e ao impor a
monogamia ao homem; a indissolubilidade do casamento
tornou-se num grande passo também pedagógico em defesa da feminidade. Naturalmente, povos com
matriz vincadamente patriarcalista, apesar do equilíbrio da feminidade e
masculinidade em Jesus, continuaram a fazer sobrepor a masculinidade à
feminidade nas instituições e na política.
(De não esquecer o caracter dinâmico e de desenvolvimento inerente a uma
certa disputa dos dois princípios/energias – masculinidade e feminilidade: o
equilíbrio dos dois princípios/energias suporia uma sociedade altamente
desenvolvida na vivência da solidariedade e irmandade em que o princípio motivador
de desenvolvimento externo deixaria de ser o princípio do poder para se tornar
no princípio do amor).
O meio em que Maomé atuava era rude e ele estava muito preocupado com a
união dos clãs árabes sob um mesmo tecto cultural (religião e língua); neste
sentido não podia incluir no seu ideário o caracter revolucionário da filosofia
Jesuína que era de caracter muito feminino e como tal crítico em relação à
instituição; o seu plano era outro. Por
isso, para impedir a complicação que reinava na cristandade e nas lutas entre o
império romano do ocidente e o império bizantino, onde o poder secular e o poder
religioso não eram inequívocos, ele cria uma religião – o islamismo - onde
poder político e poder religioso se identificam. Deste modo a identificação
individual, política e religiosa torna-se clara; não interessa a multicultura
secular e religiosa, o que importa é instalar um só latifundiário, à maneira do
deserto sem grandes altos nem baixos.
Para isso a rasoura da obediência e da submissão tornam-se em meios eficazes
para uma estratégia de guerra (Jihad) e consequente economia do saque e da
escravização que a apoie.
Maomé estava interessado numa língua do poder (mensagem
político-religiosa) com lugar para a violência e para a ambivalência; por isso reduz a espiritualidade a rastos de
feminilidade visível na forma poética da expressão. Esta lírica é usada
como casca para envolver o Jihad e no sentido de fortalecer a sua narração
meramente masculina (de poder).
Além das razões políticas que Maomé tinha para afirmar a brutalidade
masculina, ele tinha sido abandonado pela mãe que odiava. Casou com Chadidscha judia/cristã muito mais velha que ele e que
poderia ser considerada a mãe do Islão (Maomé duvidava dele mesmo e das visões
que tinha, mas Chadidscha apaziguava-o e encorajava-o no sentido de construir
uma espiritualidade, que com a sua morte sofreu). Quando Chadidscha morreu
(619), antes da Egira para Medina, Maomé tornou-se mais agressivo. Segundo o
autor islâmico Hamed Abdel-Samad, no seu livro “Maomé” o mundo árabe revive a
doença de Maomé.
Acentua o polo da masculinidade e com a tradição social e mina a
revolução operada por Jesus Cristo (Novo Testamento) que em parte se tinha
distanciado da instituição farisaica do Templo (poder da instituição) e
introduzido uma nova compreensão e consciência de pessoa que se tempera em
termos da feminilidade e da masculinidade, numa relação equilibrada entre
indivíduo-instituição, indivíduo-comunidade. Jesus introduz o princípio da domação
da masculinidade patriarcal desenfreada (domínio do mais forte) apresentando a
vivência de uma divindade que já não se define em termos de instituição nem de
poder violento; ao contrário de Alá, o
Deus de Jesus Cristo, embora tenha sido muitas vezes abusado, não é definido em termos nem em função de uma
raça ou cultura (embora não tenha faltado tentativas de o funcionalizar!);
de facto Jesus - o filho do Homem - apresenta toda a humanidade como filha de
um só Deus, independentemente da sua origem, confissão e cultura; deste modo
provoca a desfuncionalização do divino, uma certa desinstitucionalização de
Deus, que não é reduzível a uma mera instituição externa ou cultural nem a uma
só interpretação sua, mas acentuando nele o caracter pessoal e comunitário;
privatiza (familiariza) Deus a quem chama Pai (independentemente da sua
instituição ou cultura) de maneira a Deus poder ser encontrado no íntimo do
coração de cada um e ser experimentado também em comunidade (“onde dois ou três
se encontram em meu nome lá está Deus”). Jesus Cristo, homem-Deus, é o
protótipo do Homem e da humanidade.
O que faz da
Cristandade cristianismo é o amor pela pessoa, pelo povo, por todos os animais,
pela criação; amor que Jesus Cristo personificou e através dele experimentado, e intuído,
na fórmula da Trindade, onde o amor divino está presente em tudo, até ao último
átomo (na tridimensionalidade formulada em Deus Pai-Filho-Espírito Santo que
supera a visão patriarcal da bidimensionalidade Céu/Terra,
Todo-Poderoso/escravo, homem/mulher, quando a visão de um Deus uno e trino
possibilita a ponte entre o criador e o criado através da filiação). O criado
traz em si a semente, o gene divino (filiação) que se encontra já preanunciada no
génesis na maçã da árvore da vida e na relação ente Adão e Eva que depois se
matura no novo Adão (JC). Deus Pai cria, os frutos da vida, acto esse que se
repete no dar à luz.
A fantasia dos Haréns dá asas à masculinidade
São conhecidos os
Haréns muçulmanos onde o Senhor pode ter 4 mulheres e quantas
escravas/concubinas quiser. Harém é também o lugar reservado do palácio onde vivia a mãe do sultão,
as irmãs e outros parentes do sexo feminino, as suas quatro esposas (kadın), as
concubinas.
No Império Otomano as concubinas do harém eram
quase exclusivamente não-muçulmanas; eram provenientes de muitos países dado ser proibido escravizar
muçulmanas, o que levava ao corso. Este costume fazia parte da economia de
costume muçulmano. A europa foi fustigada durante séculos pela pirataria e
corso praticado especialmente pelos povos vizinhos muçulmanos.
O Palácio de Topkap em Constantinopla (Istambul), construído aquando da
conquista de Constantinopla pelos muçulmanos em 1453, era a residência dos
sultões, com 300 salas para o Harém do sultão, onde chegaram a viver 2.000 mulheres. Em 1633 estavam mais de 800 mulheres à disposição do sultão; o Harém não era apenas um lugar de prazer
sexual para o sultão, era mais um lugar de reprodução dinástica ao serviço da
política imperial. Os haréns estavam sob a guarda e instrução de eunucos
pretos (escravos castrados na adolescência). A população pobre era monogâmica.
O
Professor Robert Davis, da Universidade de Ohio, no seu novo livro, ”Escravos
Cristãos, Senhores Muçulmanos: Escravidão Branca no Mediterrâneo, Costa Bárbara
e Itália, 1500-1800”, conclui que de um
milhão a 1,25 milhão de cristãos foram escravizados por piratas e corsários
muçulmanos, nesse espaço de tempo em que
saqueavam tudo o que encontravam (navios, cidades, etc.), reduzindo as
populações à escravatura, e obtendo também enormes lucros com o regaste de
cristãos. Usavam os escravos para venda, como remadores de galeras,
trabalhadores braçais e concubinas de senhores muçulmanos, também para os
Haréns.
Durante séculos, numa sociedade também ela de matriz masculina, os Haréns
fascinaram a fantasia dos homens europeus que à vista da perspetiva de um Harém,
com tantas mulheres e com cada uma à espera ansiosa da sua vez, criou uma
literatura europeia própria. O Harém e toda a poesia nele esgotada era o
paraíso terrestre como antecâmara do céu onde os folguedos se multiplicavam. Esta literatura cometeu, em grande parte, o
mesmo erro da historiografia muçulmana: não dizer nada sobre a vida real das
mulheres. Uns e outros reservam o seu melhor lugar para a fantasia. E a
fantasia do homem ainda é o céu onde as mulheres por alguns instantes são
deusas!
A economia do harém é uma
humilhação para as mulheres. Em vez de ser criticada pela história, é
aproveitada pela literatura europeia para excitar a fantasia de povos que se
deliciam do que acontece fora e assim se desculpam da discriminação da mulher
que acontece também dentro.
As amazonas, rainhas da imaginação masculina, tornam-se no lugar onde o
homem procura a vida e esquece que o faz à custa da grande massa das mulheres
que passam uma vida real de “mendigas”. (Sura 4, versículo 38) afirma: "Os
homens são superiores às mulheres” pela ordem dada por Deus na terra e pelo
facto de as alimentar. No Corão também se encontram versículos em que se
recomenda ao homem moderação e generosidade.
Mustafá Kemal Atatürk fundador da Turquia moderna (1923) proibiu a
poligamia, o mesmo fez a Tunísia. Noutros países muçulmanos é permitida.
A obra de Kemal Atatürk encontra-se a ser sistematicamente destruída pelo
presidente Erdogan. Ele consegue fazê-lo porque embora o Ocidente declare com
os lábios que é defensor da feminidade, de facto encontramo-nos num período
extremamente masculinizante, apesar de alguns salamaleques em relação à mulher.
A grande obra para mulheres e homens de boa vontade será conseguir uma melhor
complementaridade de masculinidade e feminidade. (Um dia, se leitores
interessados desejarem publicarei livro em que refletirei sobre a riqueza da
feminilidade e da masculinidade num balance equilibrado).
António da Cunha Duarte
Justo
Teólogo e Pedagogo (história e português)
Pegadas do Espírito no Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=4213
(1)
“E combatei-os até que não
haja nenhuma perseguição
e religião que não
seja inteiramente por
Alá. Mas se
eles desistirem, então por
certo Alá está
vigilante ao que
eles fazem.”—Sura 8:40 “Oh
Profeta, insta com
os crentes para
que combatam. Se houver vinte de
vós que sejam
constantes, eles vencerão duzentos e
se houver uma
centena de vós
que sejam constantes, eles
vencerão um milhar
dos que descrêem, porque eles são um povo que não
compreende” Sura 8:66 “Matai os Mushrikun [idólatras] onde quer que os
encontreis e fazei-os prisioneiros e sitiai-os e ponde-vos à espera deles em
toda o lugar de emboscada. Mas se eles se arrependerem e observarem As-Salat [a
oração] e pagarem o Zakat [imposto de caridade], então deixai livre o seu
caminho.”Sura 9:5 “Combatei aqueles dentre
o povo do Livro [Judeus e Cristãos] que [1] não crêem em Alá, [2] nem no Último
Dia,[3] nem consideram como ilegítimo o que Alá e o Seu Mensageiro [Maomé] declararam
ser ilegítimo [4] nem seguem a verdadeira religião [i.e. o Islão], até que eles
paguem a Jizyah [imposto] com a sua própria mão e reconheçam o seu estado de
sujeição.“Sura 9:29
(2)
Maomé na sua
despedida relatada pela sua história no
discurso do monte Arafat, confirma que a economia islámica se baseie na
espada contra o não islâmico:
“Hoje, a vossa religião está concluída e a graça de Deus realizada na vossa vida. E dou testemunho de que o Islão é a vossa religião. Oh povo muçulmano, estais proibidos de derramar sangue entre vós ou de vos roubardes uns aos outros ou de vos aproveitardes uns dos outros ou de roubardes as mulheres ou as esposas de outros Muçulmanos. A partir de hoje, não haverá duas religiões na Arábia. Eu desci em nome de Alá com a espada na minha mão e a minha riqueza surgirá da sombra da minha espada. E quem discordar de mim será humilhado e perseguido”. Também quem morre no Jihad vai directamente para o Céu sem ter de esperar pelo juízo final, como interpretam a Sura 61:11-14. Maomé é o Mensageiro de Alá, E os que estão com ele são rigorosos contra os descrentes e afectuosos entre si próprios. —Sura 48:30
“Hoje, a vossa religião está concluída e a graça de Deus realizada na vossa vida. E dou testemunho de que o Islão é a vossa religião. Oh povo muçulmano, estais proibidos de derramar sangue entre vós ou de vos roubardes uns aos outros ou de vos aproveitardes uns dos outros ou de roubardes as mulheres ou as esposas de outros Muçulmanos. A partir de hoje, não haverá duas religiões na Arábia. Eu desci em nome de Alá com a espada na minha mão e a minha riqueza surgirá da sombra da minha espada. E quem discordar de mim será humilhado e perseguido”. Também quem morre no Jihad vai directamente para o Céu sem ter de esperar pelo juízo final, como interpretam a Sura 61:11-14. Maomé é o Mensageiro de Alá, E os que estão com ele são rigorosos contra os descrentes e afectuosos entre si próprios. —Sura 48:30
(3)
Antes de rezar: quem se tornou impuro (por usar os sanitários
ou por tocar numa mulher ou num cão, por exemplo) deve purificar-se. (Sura
49:11) O Corão diz que é
preciso o testemunho de duas mulheres para se equiparar ao de um só homem: “E chamai
duas testemunhas de entre os vossos homens; e se não houver dois homens
disponíveis, então um homem e duas mulheres, de que vós gosteis para testemunhas,
de modo que se uma das duas mulheres se enganasse por falta de memória, então
uma pudesse recordar à outra. —SURA 2:283 Na Suna
lê-se que Maomé explicou assim a razão desse ensino: O Profeta disse:
“Não é o testemunho de uma mulher igual à metade do de um homem?” As mulheres
disseram: “Sim”. Ele afirmou: “Isso é por causa da deficiência da mente da
mulher” Noutra Hadith: É
permissível ter relações sexuais com uma cativa depois de ela estar purificada
(da menstruação ou do parto). No caso de ter marido, o seu casamento é anulado
depois de ser feita cativa.
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