sábado, 24 de abril de 2021

25 DE ABRIL UM SONHO PERDIDO - UM VIVA AO SONHO DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA!

 

ABRIL

 

Meu anjo caído

Sem asas nem flores

Abril sem primavera

Roubaram-te as cores

 

FUTURO

 

Sou o que não tenho

Tenho o que não sou!

 

Quero ver o mundo

Guardá-lo nos olhos

Fora do ritmo da bulha

Ser palco sem basidores

 

Ao pensar no futuro

Já tropeço  no presente

Não importa perder tempo

A acertar o relógio.

 

Em mim a caminho

O destino a decorrer

Só as cores do arco-íris

A anunciar o amanhecer

 

O futuro é um prisma

Por detrás da montanha

No brilho do horizonte

O escuro o ilumina

 

Sou o que não tenho

Tenho o que não sou!

António da Cunha Duarte Justo

In Nas Pegadas da Poesia, Editora Oxalá

 e em Pegadas do Tempo  https://antonio-justo.eu/?p=6456

 

 

BRASIDOS DE ABRIL EM MOLDES DE POESIA

SOU O SER NO ESTAR A ACONTECER

 

Agarrados ao momento, na tentativa de ser o “estar aqui”, o ser (existência) absorve-nos no seu eterno retorno, num esforço de mudar o que somos.

 

25 DE ABRIL

Sou o estar aqui do desejo

Aquele anseio de querer ser

O ser daquilo que não é tempo.

Sou o rio da liberdade a correr

Em margens feitas de espaço e tempo.

Vou na sombra da liberdade

A pousar na cor de um cravo

De um cravo que não é cor!

António da Cunha Duarte Justo

In Pegadas do Espírito, http://poesiajusto.blogspot.com/

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