domingo, 26 de junho de 2022

A CIMEIRA 2022 DO G 7 EM TEMPO DE VIRAGENS

A 48ª Cimeira do G7 realiza-se de 26 a 28 de junho de 2022 no Castelo de Elmau, Alemanha. O grupo é constituído pelas 7 potências ocidentais: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos da América.

Da agenda de trabalhos consta a reordenação do mundo após a invasão russa da Ucrânia; Apoio da Ucrânia militarmente, humanitária e financeiramente; a protecção climática: implementação do acordo de Paris de protecção climática; o reforço da democracia contra os Estados autoritários da China e da Rússia.

O chanceler alemão Scholz convidou também os países não alinhados Indonésia, Senegal, Argentina, África do Sul e Índia para a cimeira do G7, a fim de precaver que estes países não sejam abraçados pela China e Rússia.

De lembrar que a Índia, África do Sul e Senegal abstiveram-se de condenar a guerra na votação do Conselho de Segurança da ONU. A crise alimentar também é abordada.

A população do G7 representa cerca de 10 por cento da população mundial e gera cerca de 45 por cento do rendimento nacional bruto mundial.

Encontramo-nos numa época de reviravoltas que levam a novas constelações e reorganizações de blocos rivais, enquanto a razão dos poderosos não abandonar a lógica do poder, da rivalidade e da violência.

Na recepção, da conversa entre Scholz e Biden, este afirma a sua coesão com a Alemanha, principalmente nas questões relativas à Ucrânia! Os países do G7 anunciarão a proibição de importação de ouro russo.

Encontramo-nos em tempos de crise. Na Europa a viragem é cada vez mais sentida negativamente.

A viragem energética com Ângela Merkel

A viragem nas relações políticas e económicas (Oriente e Ocidente) com Putin

O ponto da viragem na política económico-militar com Olaf Scholz

A viragem das taxas de juro por parte do BCE

A inflação será o mal que nos acompanhará durante muito tempo! A gestão das dívidas e a distribuição equitativa de bens será um problema acrescentado para a União Europeia. A boa vontade do povo já está a ser forçada a pretexto da Guerra na Europa e do Corona vírus.

A consequência das viragens levará a mais pobreza e a mais conflitos. Os países das periferias confrontar-se-ão com mais potenciais de conflitos sociais.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=7645

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