segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

EUA CONGELAM NOVAS LICENÇAS PARA CONSTRUÇÃO DE TERMINAIS DE EXPORTAÇÃO DE GÁS NATURAL LIQUEFACTO (GNL)

UMA MEDIDA ELEITORALISTA QUE PODERIA FAVORECER O AMBIENTE E QUESTIONAR A POLÍTICA DE ENERGIA ALEMÃ

 

 

Na sexta-feira passada, em campanha eleitoral Biden reconheceu o gás natural como relevante causador de aquecimento global; antes fomentava o negócio desta energia barata a ponto de os EUA serem o maior exportador de gás líquido e estarem a lucrar com o bloqueio europeu às importações do gás russo.

Metade das exportações dos EUA são para a Europa. A Alemanha onde fracking (obtenção de gás líquido do xisto) é proibida é um dos principais financiadores da instalação de refinaria de exportação CP2 nos EUA e grande cliente americano.

“Em junho de 2023, a empresa estatal alemã Securing Energy for Europe (SEFE) – antiga Gazprom Germania – assinou um contrato de 20 anos com a Venture Global para importar milhões de toneladas de GNL por ano das instalações da CP2. A venda para Alemanha compensa, pois, o país paga um preço muito acima do doméstico pelo gás natural dos EUA”. O GNL tem efeitos atmosféricos muito perigosos. Quem estiver interessado em aprofundar o tema poderá consultar a nota (1).

A política governamental inclinada ao partido dos Verdes é contraditória em si especialmente em questões de defesa do meio e ambiente e de militarismo.

Nunca na Alemanha houve um governo com apreciação geral tão negativa a todos os níveis. As pessoas que atualmente estão no governo fazem uma figura de diletantes, sem formação humanística e profissional, arrogantes e corruptas. Eles não têm ideia de toda a herança humanística da filosofia e do classicismo alemães; esta é uma tragédia que se está a desenrolar.

Também por conselheiros de actuais ministérios e personalidades recrutadas para cargos relevantes do governo, vindos do ativismo ideológico-político, se verifica a influência do bastião do poder mundial.

A Alemanha com este governo deixou o legado de Immanuel Kant e ao seguir o existencialismo relativista trai a Alemanha e a Europa ao seguir acriticamente a ideologia da globalização. Tem-se a impressão que se só tem dançarinos de sonho e do poder no governo e com pessoas como Scholz, envolvidas em escândalos de corrupção.

António CD Justo

Texto completo e Nota em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9006

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