quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O MILAGRE DA CONSCIÊNCIA E A PROVA DO CÉU


António Justo
Porque gosto de pessoas sem antolhos, (viseiras) de pensamento (quer científicas quer religiosas), recomendo a leitura do livro “Uma Prova do Céu: A Jornada de um Neurocirurgião à Vida após a Morte”, do DR. Eben Alexander.

O seu segundo livro “Mapa do Céu” é igualmente emocionante. Seria de recomendar ler em primeiro lugar o seu primeiro livro. Do segundo livro em alemão traduzi a seguinte citação:

“Se recalcarmos a verdade (sobre nós), temos que pagar (expiar) por isso. Quando sabemos no nosso interior que algo é verdadeiro mas nos perdemos em rodeios a fingir que isso não é verdade, surge um conflito. E este conflito impede, por sua vez, que as diferentes partes em nós comuniquem eficazmente umas com as outras. Partes de nós são cortadas e negligenciadas. E quanto mais negligenciadas são, mais raivosas se tornam – e mais frustradas.” 

Num tempo em que as pessoas cada vez mais pensam o que todos pensam – o pensar das massas e o saber correcto publicado – mais importante se torna cada pessoa desenvolver-se de maneira a poder fazer a própria leitura das coisas. A cada qual o seu caminho, pressuposto para isso é o corte do cordão umbilical e assim abrir a porta dos vários saberes que dormem em nós! É perigoso seguir o caminho público cada vez mais minado. Precisamos de pensar desenrascado e desanuviado em pessoas de integralidade intelectual em busca da verdade.

Em seu livro “Uma Prova do Céu”, o Dr. med. Eben Alexander descreveu as suas experiências durante 7 dias em que se encontrou em estado de coma, uma altura em que o seu cérebro se tornou incapaz de funcionar devido a uma meningite bacteriana porque antibióticos não actuavam. Apesar de tudo depois de 7 dias de coma acordou de repente.

Este é um caso único, o ter sobrevivido a esta forma de meningite sem sofrer danos cerebrais.
O que ele aprendeu neste 7 dias numa esfera diferente, foi para ele uma ultra-realidade, perante a qual a nossa realidade não é mais que uma sombra.

Ele apresenta,  no seu livro, numerosas provas científicas  de que as experiências que teve não foram causados pelo seu cérebro, uma vez que o cérebro já não funcionava.

A consciência é, portanto, independente do cérebro. Há muitos relatos de experiências de quase-morte, mas provavelmente ninguém penetrou até agora, pode-se dizer, no céu.

Eben Alexander também encontrou Deus, um Deus pessoal que é tão pessoal que a nossa personalidade humana, em contrapartida, é apenas uma sombra. O pioneiro da pesquisa em experiências da quase-morte, Dr. med. Raymond Moody, considera o livro do Dr. Alexander como o melhor de seu tipo. O céu está provado pelo Dr. Alexander. O céu não é, para ele, algo abstrato, mas algo muito concreto, o que também outras pessoas confirmam que estiveram nessa esfera espiritual (especialmente em situações de perigo de morte ou de paragem cardíaca). Alexander também descreveu a companhia de um anjo da guarda no outro mundo. Após a sua recuperação, ele percebeu, com espanto, de quem se tratava.

Eu acho que Eben Alexander é um exemplo do homem ocidental integral e que pode ser resumido da seguinte forma: Um homem da ciência, da fé, da racionalidade e da abertura. Ele combina a o pensamento platónico com o pensamento aristotélico.
António da Cunha Duarte Justo

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