António Justo
Porque
gosto de pessoas sem antolhos, (viseiras) de pensamento (quer científicas quer
religiosas), recomendo a leitura do livro “Uma Prova do Céu: A Jornada de um
Neurocirurgião à Vida após a Morte”, do DR. Eben Alexander.
O seu
segundo livro “Mapa do Céu” é igualmente emocionante. Seria de recomendar ler
em primeiro lugar o seu primeiro livro. Do segundo livro em alemão traduzi a
seguinte citação:
“Se
recalcarmos a verdade (sobre nós), temos que pagar (expiar) por isso. Quando
sabemos no nosso interior que algo é verdadeiro mas nos perdemos em rodeios a
fingir que isso não é verdade, surge um conflito. E este conflito impede, por
sua vez, que as diferentes partes em nós comuniquem eficazmente umas com as outras.
Partes de nós são cortadas e negligenciadas. E quanto mais negligenciadas são,
mais raivosas se tornam – e mais frustradas.”
Num
tempo em que as pessoas cada vez mais pensam o que todos pensam – o pensar das
massas e o saber correcto publicado – mais importante se torna cada pessoa
desenvolver-se de maneira a poder fazer a própria leitura das coisas. A cada
qual o seu caminho, pressuposto para isso é o corte do cordão umbilical e assim
abrir a porta dos vários saberes que dormem em nós! É perigoso seguir o caminho
público cada vez mais minado. Precisamos de pensar desenrascado e desanuviado
em pessoas de integralidade intelectual em busca da verdade.
Em seu
livro “Uma Prova do Céu”, o Dr. med. Eben Alexander descreveu as suas
experiências durante 7 dias em que se encontrou em estado de coma, uma altura
em que o seu cérebro se tornou incapaz de funcionar devido a uma meningite
bacteriana porque antibióticos não actuavam. Apesar de tudo depois de 7 dias de
coma acordou de repente.
Este é
um caso único, o ter sobrevivido a esta forma de meningite sem sofrer danos
cerebrais.
O que
ele aprendeu neste 7 dias numa esfera diferente, foi para ele uma
ultra-realidade, perante a qual a nossa realidade não é mais que uma sombra.
Ele
apresenta, no seu livro, numerosas provas científicas de que as
experiências que teve não foram causados pelo seu cérebro, uma vez que o
cérebro já não funcionava.
A
consciência é, portanto, independente do cérebro. Há muitos relatos de
experiências de quase-morte, mas provavelmente ninguém penetrou até agora,
pode-se dizer, no céu.
Eben
Alexander também encontrou Deus, um Deus pessoal que é tão pessoal que a nossa
personalidade humana, em contrapartida, é apenas uma sombra. O pioneiro da
pesquisa em experiências da quase-morte, Dr. med. Raymond Moody, considera o
livro do Dr. Alexander como o melhor de seu tipo. O céu está provado pelo Dr.
Alexander. O céu não é, para ele, algo abstrato, mas algo muito concreto, o que
também outras pessoas confirmam que estiveram nessa esfera espiritual (especialmente
em situações de perigo de morte ou de paragem cardíaca). Alexander também
descreveu a companhia de um anjo da guarda no outro mundo. Após a sua
recuperação, ele percebeu, com espanto, de quem se tratava.
Eu
acho que Eben Alexander é um exemplo do homem ocidental integral e que pode ser
resumido da seguinte forma: Um homem da ciência, da fé, da racionalidade e da
abertura. Ele combina a o pensamento platónico com o pensamento aristotélico.
António da Cunha Duarte Justo
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