Em Nome da Discriminação e da Igualdade subornam-se os
Direitos humanos
António Justo
O holandês, Emile
Ratelband, alega em tribunal o direito
de ser oficialmente rejuvenescido em 20 anos, nos seus documentos. O tribunal
deve passar a sua data de nascimento de 11 de Março 1949 para 11 de Março 1969.
Acha-se com
direito à diminuição de idade para impedir discriminação e aumentar as chances entre
as mulheres e no trabalho, etc. O pobre argumenta:
“…posso ter todas as meninas que quero – mas não depois de lhes ter dito que tenho
69 anos”.
Perante o
espanto dos juízes, Ratelband fundamentou o seu requerimento dizendo que é
“legal” porque “hoje podemos mudar o sexo, mudar a nossa orientação sexual e
política. Até temos o direito de mudar o nosso nome”! Assim, parece lógico
exigir também o mesmo direito na indicação da idade. O tribunal decidirá dentro
de quatro semanas.
Num tempo em
que os factos já não valem e até a natureza é questionada (a gender extrema!) ,
isto até parece ser um assunto relevante para o tribunal!
Até onde
obriga a tolerância, a antidiscriminação, o trato igual e a igualdade de
oportunidades!
Na era pós-fática até o
impossível começa a acontecer. A
excepção não reconhece a regra e a regra deixa de valer! E tudo isto em nome de
uma tolerância rasteora que anda por aí a passar rasteiras sem que a malta note
que também tem espinha dorsal. Naturalmente, a tolerância é um pau de dois bicos, mas ainda niguém notou
enquanto se não solicitar reciprocidade!
António da
Cunha Duarte Justo
Pegadas do
Tempo, http://antonio-justo.eu/?p=5049
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