sexta-feira, 9 de novembro de 2018
O CASO DE TANCOS JÁ FEDE QUE TRESANDA
O Ministério Público português andou mais de um ano a investigar o caso das “armas perdidas”, mas, na arribana do Estado, procurar a verdade é tão difícil como procurar uma agulha num palheiro.
Tarde e a desoras vai começar o inquérito sobre o assalto aos paióis de Tancos. Isto talvez porque o cheiro da pólvora só agora terá chegado ao Parlamento!
Por onde tem andado a Justiça, por onde tem andado a Política, por onde andam os outros responsáveis?!
O país não tem direito a saber o que os meninos da política sabem e por isso a população tem andado à deriva!
O povo pede que, pelo menos, se castigue alguém; mas, pouca sorte para o povo porque ainda não notou que a responsabilidade anda também ela fugitiva ou pelo menos encoberta.
O PR, o PM, os militares, a Justiça fazem todos uma fraca figura, mas quem sabe não quer notar.
A Culpa não é da tropa, nem da PJM, nem da PJ, nem do governo, nem tão-pouco do Ministério Público, ela faz parte do sistema, onde vergonha não se gasta, porque o cinismo é moeda que o povo aceita como troco! Sim, o nosso governar tem-se mostrado muitíssimas vezes em "um livro aberto“da desfaçatez.
Portugal faz lembrar uma estrada onde o que conta é o barulho, enquanto a caravana passa com os andores das corporativas, onde uns se deixam vislumbrar pela fanfarra e outros ficam a saborear o eco.
O problema não é só o pó ou a cegueira, a esta junta-se o fado do não querer ver! O povo quereria ver, mas não pode e, à justiça e à política, não lhes dá jeito.
Assim se vai a nossa casta política safando porque sabe que a dúvida e o medo são os melhores ingredientes para se manter o povo amarrado.
Quanto à honra do nosso Estado, ela anda fugitiva e os boys prostitutos são tão brilhantes que atordoam até os homens-bons!!! Boa noite Portugal!
E vós amigos e leitores, sorride, para não terdes pesadelos!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do tempo, http://antonio-justo.eu/?p=5046
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