Num discurso polémico, Donald Trump acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de ser um "ditador" sem legitimidade constitucional para o cargo que ocupa, responsabilizando-o ainda pelo conflito em curso. No entanto, uma análise mais justa e contextualizada revela que a Ucrânia foi, na realidade, um "cavalo de Troia" no jogo geopolítico entre os Estados Unidos, a Rússia, a União Europeia e a NATO com a cumplicidade de Zelensky que juntou em si o próprio oportunismo e o oportunismo cínico da União Europeia.
Os media, ao assumirem uma narrativa alinhada com os interesses dos EUA, da UE e da NATO, agora enfrentam um dilema: ou confrontam Trump diretamente ou adotam uma postura ambígua, na esperança de que o público esqueça o papel que desempenharam ao propagar uma informação pós-factual. Mais que confrontarem-se com Trump procurarão continuar a acentua só os seus podres porque só assim poderão assumir a atitude de Pilatos, para poderem manter a impressão de terem o rosto limpo.
Os dias de Zelensky parecem estar contados....
Zelensky, o nacionalista que se tornou marionete de Biden, da NATO e da UE, confiou o futuro do seu país às mãos da União Europeia. Agora, vê-se sozinho, sem razão, sem legitimidade constitucional e sem o apoio que esperava. A UE, cúmplice nesta crise, tenta agora recuperar alguma dignidade numa luta que, desde o início, foi imoral e indigna para com o povo ucraniano e europeu.
A narrativa pós-factual, impulsionada pelas elites e pelos media, enganou milhões. A democracia europeia está a ser conduzida para uma "democratura", onde a desinformação e os interesses oligárquicos prevalecem sobre a verdade e a vontade popular...
António da Cunha Duarte
Justo:
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em Pegadas do Tempo: https://antonio-justo.eu/?p=9902
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