sábado, 17 de novembro de 2007

Limbo não faz parte da fé católica

O Papa Bento XVI vê a doutrina reportada a Santo Agostinho, de que as crianças e os justos que morriam sem baptismo iam para o Limbo, como ultrapassada. A ideia do Limbo corresponde à crença num lugar, ou melhor, num estado onde se encontram as almas não baptizadas dos justos e das crianças.

Na teologia a ideia do Limbo foi sempre muito questionada. Não havia uma doutrina inequívoca sobre o assunto. A teologia que defendia, para aqueles que não tinham alcançado o pleno grau de salvação, de proximidade de Deus, um estado específico, perde agora a sua vigência.

A teologia mais liberal reporta-se à vontade salvadora de Deus que chama todo o género humano a uma vida sobrenatural tendo todo ele sido salvo por Cristo.

A igreja católica conhece muitas formas de revelação, entre outras também a natureza e a história.

O aborto embora não aceite pela Igreja não deixa de ser uma triste realidade de grandes dimensões.

Com a revogação da ideia do limbo a Igreja mostra que não nega a realidade e toma partido pelos inocentes.

António Justo
António da Cunha Duarte Justo

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