Aproveito para salientar um aspecto que aí refere: “O muro de Berlim caiu para o lado de cá com a importação de novas nomenklaturas, que se expressam e assaltam o poder nas empresas e administrações, mas também no lado de lá reinstalando-se com novos instrumentos de opressão capitalista.
O momento hoje é de novo de combate numa encruzilhada que nos atinge ou obriga a escolher entre:
(1)a espada do fundamentalismo;
(2)a cartilha capitalista;
(3)a cidadania individualizada do nihilismo e,
(4) uma festividade que se realiza sem recursos, sem motivos de celebração, sem alegria, apenas orgásmica ou de expressão entrópica...destinada a permitir a libertação de energias ou tensões acumuladas.”
Recomendo a sua leitura a todos.
A crise é a grande oportunidade que temos. O fanatismo, a indiferença são os indicadores fenomenológicos do estado doentio da nossa civilização. Eles são apenas o toque da sirene contra a entropia a nível individual e social.
António Justo
António da Cunha Duarte Justo
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