sábado, 17 de novembro de 2007

O Ouro Português

Ao ler-se o título "20 toneladas de OURO Salazarista – Banco de Portugal vende 500 milhões em ouro” , operação realizada nos últimos meses, fica-se com a impressão de que o dinheiro tem cor. Ora, ele não tem cor, nem cheiro, nem nação, nem partido e fora do banco dá mais jeito!
Em tempos em que a fome do mundo (China) por metais é cada vez maior e estes se tornam cada vez mais escassos, felizes os que os podem reter.
Sócrates bem precisa dele para levar à frente algumas das reformas que Portugal bem necessita.
As reservas do banco de Portugal, as reservas da nação são outras.
Não, não são a União Europeia nem tão-pouco multinacionais portuguesas. As verdadeiras reservas do banco de Portugal, são os emigrantes com as suas remessas.
As atenções sérias para a estabilidade e bem da nação em tempos modernos não pode centrar-se numa preocupação exagerada de defesa do ouro no banco mas sim no fomento de capacidade de procriação dos portugueses! Esta e a falta de dinheiro líquido formaram o grande factor de estabilização do movimento emigratório. O excedente de população emigra e torna-se deste modo na grande fonte de crédito de Portugal para o estrangeiro!... Assim se se fizeram e fazem transacções de mercadorias sem preocupação pelo equilíbrio da balança económica a nível de exportações e importações.
Os países mais poderosos compensam o seu relaxamento “cultural” e procriador com a importação de emigrantes e de culturas na consciência de que contribuem assim para o desenvolvimento dos países enviadores de “mão-de-obra” e para um mundo global de multis económicas e de multis culturais!! No caso da concessão de asilo é um mero acto de penitência reparador das armas vendidas às organizações dos povos vítimas!
Concluindo, mãos à obra Portugal de dentro e de fora , toca a fazer filhos!... Portugal é pequenino mas o mundo é o seu celeiro!...
Se é verdade que a cor do suor do emigrante não tem o brilho do ouro também é verdade que embora descolorado não é em vão!

António Justo
António da Cunha Duarte Justo

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